Comportamento territorial e alimentar do peixe-donzela comum, Stegastes fuscus (Pisces : Pomacentridae) ao longo da costa brasileira

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Comportamento territorial e alimentar do peixe-donzela comum, Stegastes fuscus (Pisces : Pomacentridae) ao longo da costa brasileira

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Floeter, Sergio Ricardo pt_BR
dc.contributor.author Aued, Anaide Wrublevski pt_BR
dc.date.accessioned 2013-06-25T19:12:11Z
dc.date.available 2013-06-25T19:12:11Z
dc.date.issued 2012
dc.date.submitted 2012 pt_BR
dc.identifier.other 309535 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100442
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia pt_BR
dc.description.abstract O estudo de parâmetros populacionais e comportamentais de espécies ao longo de sua distribuição pode fornecer um maior entendimento sobre suas relações ecológicas com os organismos que os cercam e com o ambiente em que vivem. Diversos fatores em diferentes escalas (locais e regionais) podem atuar sobre as populações. O peixe-donzela comum, Stegastes fuscus, possui uma ampla distribuição na costa brasileira, desde ambientes tropicais até subtropicais, além disso, é muito abundante e tem papel importante na estruturação dos ambientes recifais brasileiros. Tais características a qualificam como um bom modelo para a avaliação de efeitos em diferentes escalas sobre seus parâmetros populacionais e comportamentais. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento territorial e alimentar de S. fuscus ao longo da costa brasileira e entender se tais comportamentos são mais fortemente influenciados por fatores locais (densidade) ou fatores regionais (temperatura, gradiente de diversidade). Para isso, avaliou-se tamanho corporal, tamanho do território, taxa agonística, taxa alimentar e densidade de S. fuscus, além da densidade de potenciais invasores em seus territórios, em quatro pontos da costa brasileira: Natal (RN), Porto Seguro (BA), Arraial do Cabo (RJ) e Bombinhas (SC). Indivíduos do nordeste apresentaram menor tamanho corporal que do sul e sudeste, corroborando a regra de Bergmann, onde em maiores latitudes e/ou menores temperaturas as espécies tendem a ter tamanho corporal maior. Não houve padrão latitudinal quanto ao tamanho médio dos territórios. Encontramos correlação positiva entre tamanho do território e do indivíduo e entre temperatura superficial do mar e taxa alimentar. Tais padrões corroboram as teorias de custo/benefício entre indivíduos de maior tamanho conseguir defender áreas maiores e da temperatura atuar sobre o metabolismo de animais ectotérmicos, como os peixes. A população de Porto Seguro apresentou maior densidade, menor tamanho corporal e de território e maior taxa agonística, ainda que esses parâmetros nem sempre tenham sido significativamente diferentes de outros locais, indicando que os padrões comportamentais e populacionais de Porto Seguro podem ser densidade-dependentes. A taxa agonística variou entre os locais, sendo maior entre indivíduos de S. fucus somente em Bombinhas, sugerindo que fatores da comunidade de peixes estão direcionando o comportamento de S. fuscus nesse local. Além disso, a taxa agonística foi maior em peixes que utilizam alga em sua dieta, em três dos quatro locais amostrados. Nossos resultados mostram uma sinergia tanto de fatores locais (i.e., taxa agonística intra e interespecífica, tamanho do território, fenômenos de densidade-dependência e características das comunidades de peixes), quanto de fatores regionais (i.e., taxa alimentar e tamanho corporal, provavelmente decorrentes do metabolismo), atuando sobre as diferentes populações de S. fuscus ao longo da costa do Brasil. pt_BR
dc.description.abstract Studies concerning the population' parameters and their behavior through their range of distribution can provide a better understanding on the species' ecological relationships with others surrounding them and with the environment in which they inhabit. Within different populations, many factors of different scales (local or regional) can have effects on these populations. The Brazilian damselfish Stegastes fuscus, has a wide range distribution in Brazilian coast, from tropical to subtropical environments, besides that it is very abundant and has an play an important role in Brazilian reef environment. Such characteristics qualify this specie as a good model in order to better understand the influences of these factors in population's parameters and behavior. In this respect, the objective of this study was to observe the territorial and feeding behaviour of S. fuscus along the Brazilian and understand if their behavior is more influenced by local (density) or regional factors (temperature, diversity gradient). Therefore, we evaluated body lengths, territory size, agonistic rates, feeding rates and density of S. fuscus, and additional density of intruders in four sites along the Brazilian coast: Natal (RN), Porto Seguro (BA), Arraial do Cabo (RJ) and Bombinhas (SC). Individuals from the Northeast presented larger body sizes than those from the south and southeast, corroborating with Bergmann's Rule, where in higher latitudes and/or lower temperatures species exhibit greater body sizes. We found no latitudinal pattern for mean territory size. But we found a positive correlation between territory size and size of S. fuscus, as well with temperature and feeding rate. Such patterns corroborate the theory of trade-offs between larger body sizes able to defend larger territories and temperature acting on the metabolisms of ectothermic animals like fishes. Porto Seguro presented the highest density, lower size length and territory size and agonistic, although not all results shown no statistical difference rates, leading one to believe that behavior and population's patterns of Porto Seguro is density-dependent. The agonistic rates varied between sites, with the greatest intraspecificity found only in Bombinhas, suggesting that fish community in this site are determining the behavior of S. fuscus. Besides that, the agonistic rates were higher to algal feeding fishes in three of four sites. In sum, our results demonstrate a synergy of local (i.e., intra and interspecific agonistic rates, territory size, density dependent phenomenon and fish community characteristics) and regional factors (i.e., feeding rates and body length, probably from metabolism) both playing a role in different populations of S. fuscus along the Brazilian coast. en
dc.format.extent 42 p.| il., grafs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis pt_BR
dc.subject.classification Ecologia pt_BR
dc.subject.classification Animais - pt_BR
dc.subject.classification Comportamento pt_BR
dc.subject.classification Peixe pt_BR
dc.subject.classification Comportamento pt_BR
dc.subject.classification Biogeografia pt_BR
dc.subject.classification Brasil pt_BR
dc.title Comportamento territorial e alimentar do peixe-donzela comum, Stegastes fuscus (Pisces : Pomacentridae) ao longo da costa brasileira pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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