dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
en |
dc.contributor.advisor |
Rial, Carmen Silvia Moraes |
en |
dc.contributor.author |
Bitencourt, Fernando Gonçalves |
en |
dc.date.accessioned |
2013-07-15T23:12:21Z |
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dc.date.available |
2013-07-15T23:12:21Z |
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dc.date.issued |
2005 |
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dc.date.submitted |
2005 |
en |
dc.identifier.other |
255523 |
en |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101784 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social |
en |
dc.description.abstract |
O presente estudo consiste numa etnografia cujo objetivo foi o de investigar as representações sobre esportes dos alunos da Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Apoiado na Antropologia Interpretativa proposta por Clifford Geertz (1989) argumento que o esporte é um fenômeno cultural cujos significados devem ser interpretados, aproximando, deste modo, as duas disciplinas centrais do trabalho, Educação Física e Antropologia, partindo do corpo e do movimento como categorias centrais. Para tanto, na perspectiva de estranhar o familiar e fazer uma #descrição densa#, realizo um trabalho de campo centrado na observação participante apoiada num diário de campo e em entrevistas semi-estruturadas. Descrevo a escola como um #Espaço Geográfico# e #Social# (BOURDIEU,1996; 1998) esquadrinhado (FOUCAULT, 1997 ) no qual diversos sujeito se apropriam para realizarem seus projetos (VELHO, 1994). Assim, descrevo o locus onde as representações sociais são produzidas e reproduzidas, baseando-me em um questionário sócio-econômico-cultural aplicado por esta instituição quando da realização do seu teste de seleção para ingresso de novos alunos. Observando os alunos praticarem esportes nas Aulas de Educação Física e nos momentos de tempo livre, lendo o jornal interno e os murais, e conversando com professores de Educação Física e a comunidade em geral, verifico que a ETFSC possui um amplo aparato material e representações que tendem a reproduzir o esporte hegemônico (KUNZ, 1994; BRACHT, 1997b). Entretanto, em certos momentos, normalmente vinculados à ruptura do espaço-tempo escolar cotidiano, os quais chamo de #inversão# (DAMATTA, 1997a), os alunos jogam com outras regras e outro espírito que não o dominante. Concluo, nestes termos, que apesar das diversas imposições sobre o corpo e o movimento, os alunos são capazes, mesmo inconscientemente, de recriar o esporte com outras normas, outros valores. Este estudo, por fim, insere-se na perspectiva de, ao tomar acesso ao mundo vivido de nossos alunos e de suas representações, poder conversar com eles no sentido do esclarecimento, e, ainda, atento às inversões, tomá-las como possibilidade pedagógica para a Educação Física e como ponte para a transformação. |
en |
dc.description.abstract |
This study is an etnographic research that aimed to investigate sport representations among the students of Escola Técnica Federal de Santa Catarina # ETFSC (Federal Technique School of Santa Catarina, Brazil). Based on the interpretative anthropology proposed by Geertz (1989), I argue that sport is a cultural phenomenon whose significations must be interpreted. This way, I draw together the two disciplines that are central to this work, Physical Education and Anthropology, taking body and movement as core categories. For such, under the perspective of making the familiar strange and perform a #dense description#, I carry out a field work centered on a participant observation, based on a field diary and on semi-structured interviews. I describe the school as a #geographic and social space# (BOURDIEU, 1996, 1998), #divided in squares# (FOUCAULT, 1997), of which many subjects take hold in order to realize their projects (VELHO, 1994). Thus, I describe the locus where the social representations are produced and reproduced, based on a socioeconomic-cultural questionnaire applied by the school to the students who are entering their courses. While observing the students practicing sports during PE classes and during their free time, reading the internal newspaper and the billboards, and also talking to PE teachers and the school community in general, I could verify that ETFSC possesses a large set of material resources and representations that tend to reproduce hegemonic sport conceptions (KUNZ, 1994; BRACHT, 1997b). However, under some circumstances, normally associated to a rupture in the school daily time-space, which I call #inversions# (DAMATTA, 1997a), students play according to other rules and another spirit than the dominant ones. I conclude that, in spite of the many impositions on their bodies and movements, the students, even unconsciously, are able to recreate sport with other norms, other values. This study, finally, assumes a perspective of, while taking access to our students# lived world and representations, talking to them aiming a clarification, and, still paying attention to the inversions, take those inversions as a pedagogic possibility for Physical Education and as a way to transformation. |
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dc.format.extent |
1 v.| il., grfs., tabs |
en |
dc.language.iso |
por |
en |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Antropologia |
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dc.subject.classification |
Antropologia social |
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dc.subject.classification |
Etnologia |
en |
dc.subject.classification |
Escolas |
en |
dc.subject.classification |
Esportes |
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dc.subject.classification |
Aspectos antropologicos |
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dc.subject.classification |
Santa Catarina |
en |
dc.subject.classification |
Educação física |
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dc.title |
Reprodução, inversão, transformação: uma etnografia do esporte na escola |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Reis, Maria José |
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