Podemos fazer ciência sem teorias?: um estudo sobre o realismo de entidades e o anti-realismo de teorias de Hacking e Cartwright
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
en |
dc.contributor.advisor |
Dutra, Luiz Henrique de Araujo |
en |
dc.contributor.author |
Croteau, Jonathan Beaudet |
en |
dc.date.accessioned |
2013-07-16T00:10:54Z |
|
dc.date.available |
2013-07-16T00:10:54Z |
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dc.date.issued |
2005 |
|
dc.date.submitted |
2005 |
en |
dc.identifier.other |
221543 |
en |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102155 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. |
en |
dc.description.abstract |
O Debate Tradicional entre o Realismo e o Anti-Realismo Científico é caracterizado de acordo com uma tematização tripartite que envolve três ingredientes: o ingrediente metafísico, o ingrediente semântico e o ingrediente epistemológico. Discutimos como Hacking fragmentou este debate ao sustentar, independentemente, um Anti-Realismo de Teorias no nível da representação, e um Realismo de Entidades no nível da intervenção. Argumentamos que seu Realismo de Entidades é muito mais forte que o Realismo Científico Tradicional em relação à comprovação da existência das entidades teóricas, na condição que seu enfoque na intervenção seja suficientemente amenizado de tal maneira a incluir formas de observação "passiva" mais fundamentais. No entanto, alegamos que a atividade experimental não pode ser realizada sem o uso de teorias. A filosofia da primeira Cartwright, que sustentou também um Realismo de Entidades e um Anti-Realismo de Teorias em How The Laws of Physics Lie, é analisada e comparada com a de Hacking. A este respeito, julgamos que a filosofia experimental de Hacking resolve a questão da existência das entidades teóricas melhor que a filosofia de Cartwright baseada nas explicações causais. Porém, Cartwright sustentaria um anti-realismo de teorias mais elaborado, que demonstraria como as teorias são verdadeiras em relação a objetos abstratos nos modelos, mas falsas em relação a objetos no mundo. Finalmente, discutimos como a segunda Cartwright de The Dappled World passou a sustentar um "Quase Realismo Causal Local de Teorias" ao defender a objetividade das capacidades da natureza e ao adotar uma visão mais realista dos modelos, não tendo mais o realismo de teorias como rival, mas o reducionismo e o universalismo. Julgamos que este quase realismo de teorias é um bom retrato da maior parte da atividade científica. No entanto, argumentamos que sua rejeição do universalismo é injustificada, pois este é o fruto de uma outra atividade científica complementar, que se desenvolve paralelamente às diversas ciências particulares. |
en |
dc.language.iso |
por |
en |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
en |
dc.subject.classification |
Filosofia |
en |
dc.subject.classification |
Ciência |
en |
dc.subject.classification |
Realismo |
en |
dc.subject.classification |
Empirismo |
en |
dc.subject.classification |
Causalidade |
en |
dc.subject.classification |
Reducionismo |
en |
dc.title |
Podemos fazer ciência sem teorias?: um estudo sobre o realismo de entidades e o anti-realismo de teorias de Hacking e Cartwright |
en |
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
en |
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