Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia

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Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina en
dc.contributor.advisor Lopes, Adair da Silva en
dc.contributor.author Konrad, Lisandra Maria en
dc.date.accessioned 2013-07-16T00:16:08Z
dc.date.available 2013-07-16T00:16:08Z
dc.date.issued 2005
dc.date.submitted 2005 en
dc.identifier.other 221549 en
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102189
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física en
dc.description.abstract A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é caracterizada pela ocorrência de dor músculo-esquelética crônica generalizada e pontos dolorosos específicos à palpação - associados a sintomas como fadiga, sono não-restaurador e distúrbios psicológicos. O quadro clínico pode levar à incapacidade físico-funcional e, conseqüentemente, a piora da qualidade de vida. Exercícios físicos têm sido amplamente indicados como parte do tratamento. Desta forma, este estudo verificou o efeito agudo de três diferentes formas de exercícios físicos sobre a qualidade de vida de 17 mulheres diagnosticadas com SFM, selecionadas por conveniência no Programa de Exercícios Físicos para Mulheres com SFM da UFSC. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: (1) questionário sócio-demográfico e clínico, (2) Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e (3) Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-curto). O estudo seguiu um delineamento rotativo com a formação de três grupos aleatórios que realizaram três diferentes formas de exercícios físicos: caminhada na esteira, ginástica localizada combinada com alongamento e hidroginástica. As mulheres realizaram os exercícios físicos por duas semanas alternadamente, com uma semana de interrupção entre uma atividade e outra. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS 12.0, através da estatística descritiva, análise de correlação de Spearman, teste de Kruskal-Wallis, teste U de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon. O nível de rejeição da hipótese de nulidade foi de 0,05. Os resultados demonstraram uma média de 50,2 anos de idade entre as mulheres. A maioria (94%) era casada, com bom nível de escolaridade (58% com ensino médio ou superior) e nível socioeconômico médio ou alto (88,2%). Foram relatados um tempo médio de dor de 11,2 anos e uma média de sete anos para o diagnóstico clinico da SFM. Cerca de 60% das mulheres faziam uso de antidepressivos para o controle dos sintomas e a maioria (88,2%) fazia algum tipo de terapia complementar ao tratamento da SFM, sendo a fisioterapia a mais citada (46,7%). A depressão (52,9%) e o trauma emocional (35,3%) foram referidos como possíveis causas da SFM. Os sintomas mais citados foram: cansaço, sono não-restaurador, dor localizada, formigamento e distúrbios psicológicos e mentais. Alteração no estado emocional foi o principal fator ligado à modulação da dor em mais de 75% das mulheres. O impacto da SFM na qualidade de vida, avaliado pelo FIQ, foi médio (58,1 pontos) e a qualidade do sono, avaliada pelo PSQI, foi considerada ruim (12,1 pontos). Com exceção da capacidade funcional e falta ao trabalho, o escore final do FIQ apresentou forte correlação (p£0,05) com todos os seus componentes e a maioria das variáveis do PSQI, inclusive com o seu escore final. Quando comparada à condição inicial das mulheres, a caminhada apresentou diferença significativa (p£0,05) para a fadiga e a ansiedade e, a hidroginástica para a capacidade funcional, o bem-estar, a dor, a fadiga, a rigidez e para o FIQ total. Na comparação entre os três tratamentos houve diferença significativa para a rigidez (p=0,023). A hidroginástica resultou em um efeito melhor sobre a rigidez comparada aos outros dois tratamentos. Concluiu-se que a realização de diferentes formas de exercícios físicos produziu efeitos agudos diferentes sobre os indicadores de qualidade de vida das mulheres, e que, a hidroginástica, seguida da caminhada, foram os exercícios físicos com maiores efeitos agudos sobre a SFM. en
dc.format.extent x, 119 f.| il., tabs. en
dc.language.iso por en
dc.publisher Florianópolis, SC en
dc.subject.classification Educação física en
dc.subject.classification Fibromialgia en
dc.subject.classification Exercicios fisicos en
dc.subject.classification Qualidade de vida en
dc.subject.classification Exercicios fisicos para mulheres en
dc.title Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia en
dc.type Dissertação (Mestrado) en


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