Abstract:
|
O objetivo deste estudo foi propor uma padronização da força na técnica de cimentação. Inicialmente, desenvolveu-se um dinamômetro digital, aplicável clinicamente, para padronizar a força de cimentação. Em seguida, realizou-se uma avaliação comparativa da adaptação interna de coroas cerâmicas cimentadas com força manual e com o dinamômetro. Dez molares humanos receberam preparo para coroa total. Para cada molar confeccionou-se uma coroa cerâmica pelo sistema injetável de IPS Empress 2 e cobertura com cerâmica IPS e.max Ceram. Para os testes, um manequim com os dentes naturais foi acoplado a uma cabeça simulando lábios e bochechas. Para a cimentação, cada coroa foi preenchida com o silicone de adição específico recém-manipulado e imediatamente adaptada a seu respectivo dente. No grupo mecânico, a ponteira do dinamômetro foi inserida na cavidade oral, e a ponta com o silicone de proteção foi posicionada sobre a coroa cerâmica. A mordida foi estabilizada por 3min com uma força de ~20,00N. Para a cimentação manual, selecionaram-se três operadores com pós-graduações. Cada operador executou a força de cimentação, com a carga que julgou ser adequada, por 3min. Após, realizaram-se os cortes transversais das réplicas nos sentidos vestibulolingual e mésio-distal. Para cada um dos 4 segmentos foram realizadas três mensurações em cada local (cervical, axial e oclusal). As médias finais das espessuras de películas foram de 86,48µm para o grupo mecânico e de 103,58µm, 103,05µm e104,49µm para os grupos de cimentação manual. Embora as médias não tenham sido estatisticamente diferentes, a cimentação com o auxílio do dinamômetro padronizou a força de cimentação, evitando forças exageradamente baixas ou excessivas, e diminuiu a dependência da auxiliar, liberando as mãos do profissional para a remoção de excessos, conferências das margens e estabilização da restauração indireta |