A cooperação técnica e financeira na América do Sul: instrumentalidade à política externa brasileira e ao processo de integração regional (1995-2010)

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A cooperação técnica e financeira na América do Sul: instrumentalidade à política externa brasileira e ao processo de integração regional (1995-2010)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. en
dc.contributor.advisor Dri, Clarissa Franzoi
dc.contributor.author Ferraresi, Daniel Gonçalves
dc.date.accessioned 2013-07-24T13:01:41Z
dc.date.available 2013-07-24T13:01:41Z
dc.date.issued 2013-07-24
dc.date.submitted 2013
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/103856
dc.description TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Curso de Graduação em Relações Internacionais. en
dc.description.abstract A presente monografia tem como objetivo deslindar a questão da cooperação técnica e financeira entre países em desenvolvimento na América do Sul, compreendendo em que medida essas modalidades de cooperação são levadas em função das diretrizes de política externa do Itamaraty e do processo de integração regional em curso na região sul-americana. A pesquisa, assim, traz luz à questão ao apontar que essas modalidades de cooperação – apesar de a modalidade técnica ser menos tangível que a financeira – são dotadas de significação estratégica pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A cooperação técnica, a despeito de ser demand driven, visa ao adensamento das relações com os demais países do Sul , encontrando, na região da América do Sul, o processo de integração regional, no qual ocorre uma sinergia. A cooperação financeira possui um caráter mais visível aos propósitos da política exterior brasileira ao assinalar, no período estudado, uma crescente contribuição às estruturas de capital dos bancos de fomento e fundos financeiros regionais visando, dentre outros objetivos, à consecução das obras previstas da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA). Ambas as modalidades de cooperação são mais bem compreendidas sob a lente teórica da hegemonia consensual, em que, aplicada ao caso brasileiro, demonstra as intenções do Itamaraty de formar uma hegemonia regional sem, contudo, o Brasil ocupar o posto de hegemon. Para isso, a criação de consensos foi fundamental para a divisão de custos tangíveis e intangíveis desse projeto. Isso se reflete na cooperação técnica e financeira que, a despeito de um grande crescimento orçamentário da Agência Brasileira de Cooperação e dos recursos públicos alocados para os bancos regionais e no papel mais protagonista desempenhado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), teriam ido seus custos necessários muito além do que o Brasil poderia ou desejaria. O projeto de formação de uma hegemonia no continente sul-americano entra em sinergia com o projeto integracionista em curso, com o aprofundamento da integração do MERCOSUL e com a aproximação com a Comunidade Andina de Nações (CAN), formando a Comunidade De Nações da América do Sul (CASA), sendo renomeado posteriormente como União das Nações Sul-Americanas (UNASUL). en
dc.format.extent 87 f. en
dc.language.iso pt_BR en
dc.subject Cooperação Sul-Sul en
dc.subject Integração Regional en
dc.subject Política externa en
dc.subject IRSA en
dc.title A cooperação técnica e financeira na América do Sul: instrumentalidade à política externa brasileira e ao processo de integração regional (1995-2010) en
dc.type TCCgrad en


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Monografia do Daniel Ferraresi.pdf 1.134Mb PDF View/Open PDF

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