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A educação, em amplo sentido, tem sido objeto cada vez mais presente na preocupação dos gestores das instituições desse segmento social, dos governantes, dos usuários e da sociedade em geral. Notadamente nas últimas duas décadas, mudanças de paradigmas mercadológicos têm acossado o setor econômico mundial, com maior preponderância (principalmente em seus aspectos críticos, diga-se de passo, e para os países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil) na exigência de novas posturas organizacionais, metodológicas e estratégicas, no sentido de demandar a reestruturação e um repensar dos entes em geral. “Muitos dos problemas que assolam a maioria das empresas, começam também a perturbar as instituições educacionais”, segundo um artigo virtual (APRENDIZ, 2001, p. 1), ao referir-se a este tema. “Uma intensa e dinâmica mudança nas necessidades dos alunos; um aumento na expectativa da comunidade; o crescente aumento da concorrência; a escassez de recursos; [...] são alguns aspectos presentes na realidade do administrador escolar da atualidade”, complementa o referido artigo. (APRENDIZ, 2001, p. 1). Eis aí um desafio que não pode ser negado. O desafio em questão diz respeito, em suma, à gestão estratégica de marketing das instituições de ensino superior, diante dessa nova perspectiva mercadológica, e, em especial, àquelas que compõem o sistema da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – ACAFE, consideradas representativas de uma realidade generalizada que alcança as entidades de terceiro grau, privadas ou mistas, do estado de Santa Catarina. Assim, este artigo se reporta, justamente, a um estudo realizado nesse complexo ambiente educacional, que resultou em uma dissertação defendida para o Mestrado em Administração: Gestão Moderna de Negócios, da Universidade Regional de Blumenau. O escopo deste artigo, portanto, é apresentar as bases metodológicas do referido estudo e expor os resultados alcançados, complementando com algumas considerações e recomendações. |
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