Abstract:
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O Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo nos demais países, tem passado, em especial nas últimas décadas, por inúmeras transformações econômicas, sociais, políticas e tecnológicas, o que tem provocado um repensar nos diversos papéis setores da sociedade, visando a definição de responsabilidades e a adoção de atitudes proativas perante as principais questões sociais. Pode-se afirmar que ao longo da história da humanidade, poucas instituições contribuíram tanto e de forma tão marcante no processo de construção do futuro como a universidade. Especialmente nesse momento de transição política governo, gestores universitários e a sociedade em geral estão promovendo intensos debates questionando a verdadeira missão da universidade, a quem ela deve atender quais são as suas funções primordiais, como deverá portar-se perante as mudanças de mercado, enfim, discussões que dizem respeito ao futuro de seus egressos, bem como ao seu próprio futuro como instituição. Reconhecendo que as mudanças do mundo globalizado estão cada vez mais profundas e velozes, as IES também vêm promovendo reflexões, com vistas ao encontro de alternativas, para que por meio de seus segmentos de ensino, pesquisa e extensão possam promover a construção de um futuro melhor, aliando produção e disseminação do conhecimento ao desenvolvimento da cidadania e melhoria da qualidade de vida da sociedade. O estreitamento das relações entre a universidade e o setor produtivo, surge a partir da necessidade de criação de uma nova de concepção de universidade – a Universidade Empreendedora, onde o caráter empreendedor além de fazer parte do currículo dos diversos cursos de graduação e pós-graduação encontra-se presente na filosofia de ensino adotada pela Instituição. Nos Estados Unidos, esse novo conceito de universidade já vem se desenvolvendo há quase três décadas, registrando excelentes resultados com relação ao desempenho de seus profissionais egressos, bem como ao desenvolvimento da sociedade em geral. |