Efeitos de um protocolo específico do futsal na produção de torque isocinético e na cinemática da corrida durante sprints em jogadores de futsal

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Efeitos de um protocolo específico do futsal na produção de torque isocinético e na cinemática da corrida durante sprints em jogadores de futsal

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Santos, Saray Giovana dos pt_BR
dc.contributor.author Dal Pupo, Juliano pt_BR
dc.date.accessioned 2014-08-06T18:10:22Z
dc.date.available 2014-08-06T18:10:22Z
dc.date.issued 2014 pt_BR
dc.identifier.other 326070 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123407
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014. pt_BR
dc.description.abstract Introdução. Para possibilitar a real compreensão dos efeitos da fadiga sobre o desempenho atlético faz-se necessário utilizar protocolos com ações específicas da prática esportiva. Objetivo. Investigar os efeitos da fadiga induzida por um protocolo específico para o futsal (futsal-specific intermittent shuttle-running protocol - FIRP) sobre a produção de torque, a coordenação intrasegmentar e indicadores técnicos (cinemáticos) da corrida durante sprints. Método. Inicialmente, 20 jogadores de futsal (16,74 ± 0,56 anos) realizaram o FIRP, constituído por dois blocos de 20 min de exercício separados por 10 min de intervalo. A fim de analisar a demanda fisiológica do protocolo, foram realizadas mensurações da frequência cardíaca (FC), das concentrações de lactato sanguíneo, além da medida da percepção subjetiva de esforço (PSE) após o exercício. Em um segundo momento, 21 jogadores de futsal (17,21 ± 1,04 anos) realizaram o FIRP, sendo que antes, ao meio (entre os blocos 1 e 2) e ao final do protocolo foram realizados sprints de 10 e 20 m e medidas de torque isocinético concêntrico e excêntrico dos músculos flexores (TFCON, TFEXC) e extensores (TECON, TEEXC) do joelho. Durante os sprints, o tempo foi cronometrado eletronicamente e um ciclo de passada da corrida foi filmado de modo bidimensional para análise de variáveis cinemáticas e da coordenação intrasegmentar da corrida, esta quantificada pelo método da fase relativa contínua (FRC). As variáveis foram comparadas entre as condições pré, meio e fim do protocolo por meio de uma ANOVA para medidas repetidas, com o post-hoc de Bonferroni. Foi considerada uma probabilidade de erro de até 5% (p=0,05). Resultados. Os valores médios de FC (171,45 ± 11,62 bpm; 87,4 ± 5.85% da FC máxima), lactato sanguíneo (5,12 ± 0,85 mmol.L-1) e PSE (6,5 ± 0,8) obtidos durante o FIRP mostraram-se similares aos reportados na literatura durante partidas de futsal. O TFCON, TFEXC e TEEXC sofreram redução progressiva ao longo do FIRP, ou seja, as medidas da condição pré foram maiores que as centrais, sendo ambas maiores que as medidas finais. Já o TECON reduziu da condição pré para o meio, porém o valor deste último não diferiu do valor mensurado ao final do protocolo. Verificou-se que o ângulo em que ocorreu o pico de torque excêntrico dos flexores do joelho apresentou diferença entre as condições testadas. As razões convencional (FCON : ECON) e funcional de torque (FEXC : ECON) apresentaram redução ao final do FIRP comparado aos valores pré. Nos sprints de 10 m o desempenho reduziu apenas ao fim do protocolo, enquanto que nos 20 m reduções ao meio foram verificadas. Dentre as variáveis cinemáticas, verificou-se redução da frequência da passada e aumento da velocidade angular da perna livre, tanto nos sprints de 10 quanto de 20 m em decorrência do FIRP. Nos sprints de 20 m ainda foi observado aumento do ângulo da coxa no instante de impulsão e redução da velocidade angular da coxa ao final do FIRP. Não foram observadas alterações na FRC entre os segmentos coxa-tronco, perna-coxa e pé-perna durante o FIR. Conclusão. É possível concluir que o FIRP é capaz de simular as demandas do futsal, visto que as respostas fisiológicas foram similares às reportadas na literatura durante partidas de futsal. As ações do FIRP provocaram redução tempo-dependente do torque flexor e extensor do joelho, tanto nas ações concêntricas quanto excêntricas. O FIRP também provocou alterações na cinemática dos sprints, evidenciada principalmente na redução da frequência de passada, tanto nos sprints de 10 quanto de 20 m, o que parece ser uma das principais alterações na técnica da corrida decorrentes da fadiga das ações do futsal que contribuirão para a redução do desempenho nos sprints. Adicionalmente, as alterações na velocidade angular da perna e nas razões de torque indicaram aumento da predisposição para lesões na parte final de uma partida de futsal. Por último, a fadiga gerada no FIRP não foi capaz de causar alterações na coordenação do movimento.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : Introduction. To allow the real understanding of the fatigue effects on athletic performance it is necessary to use protocols with specific actions of sport. Objective. To investigate the fatigue effects induced by a futsal-specific intermittent shuttle-running protocol (FIRP) on torque production, intrasegmentar coordination and kinematic of running during sprints. Method. In the first phase of this research, 20 volunteers futsal players (16.74 ± 0.56 years) performed the FIRP, comprising two blocks of 20 min of exercise separated by 10 min interval. To analyze the physiological demand of protocol measures of heart rate (HR), blood lactate concentrations and rate perceived exertion (RPE) were performed during the exercise. In the second phase of this research 21 volunteers futsal players (17.21 ± 1.04 years) performed the FIRP. Before (pre), in the middle (between the blocks 1 and 2) and at the end of protocol were performed sprints of 10 and 20 m and measures of concentric and eccentric isokinetic torque of the knee flexors (TFCON, TFEXC) and extensors (TECON, TEEXC) muscles. During the sprints the time was electronically recorded and one entire stride cycle was 2D filmed to analyze the kinematic variables and the intrasegmentar coordination of running, quantified by the continuous relative phase (FRC) method. Analysis of variance with repeated measures and Bonferroni post hoc tests were used to compare the variables over the time (pre, in the middle and at the end of protocol). A significance level was set at p<0.05. Results. The mean values of HR (171.45 ± 11.62 bpm; 87.4 ± 5.85% of maximal HR), blood lactate (5.12 ± 0.85 mmol.L-1) and RPE (6.5 ± 0.8) obtained during the FIRP were similar to those reported in the literature during futsal matches. There was a progressive decrease of TFCON, TFEXC e TEEXC over the FIRP, i.e., the measurements of pre-condition were higher than the middle, being both larger than the final values. The TECON reduced in the middle compared to pre-condition, but it did not differ from the value measured at the end of the protocol. It was found that the angle of eccentric peak torque of knee flexors was different among the conditions tested. The conventional (FCON: ECON) and functional (FEXC: ECON) ratios torque decreased at the end of FIRP compared to the pre-condition. In the 10 m? sprints the performance reduced only at the end of protocol, whereas in sprints of 20 m a reduction in the middle of FIRP was observed. There was a decrease of stride rate and an increase of leg angular velocity during swing phase in both 10 and 20 m sprints as a result of FIRP. In the sprints of 20 m an increase of the angle of thigh during take-off and a decrease of the thigh angular velocity at the end of FIRP were also observed. No changes were observed of FRC in the couplings thigh-trunk, leg-thigh and foot-leg over the FIRP. Conclusion. The present findings indicate that the FIRP is able to simulate the futsal demands, since the physiological responses were similar to those reported in the literature during futsal matches. The effort of FIRP produced a time-dependent reduction of knee flexor and extensor torque in both, concentric and eccentric actions. The FIRP also caused changes in the kinematics of sprints, primarily evidenced in reduced stride rate in both sprints, 10 and 20 m, which seems to be one of the major technical changes of running due to futsal-specific fatigue that will contribute to the reduction of sprint performance. Additionally, changes in angular velocity of leg during swing phase and in the torque ratios indicated an increased susceptibility to injury at the end of a futsal match. Finally, the fatigue generated in the FIRP was not able to cause changes in the coordination of running. en
dc.format.extent 142 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Educação física pt_BR
dc.subject.classification Futsal pt_BR
dc.subject.classification Musculos - pt_BR
dc.subject.classification Ferimentos e lesOes pt_BR
dc.title Efeitos de um protocolo específico do futsal na produção de torque isocinético e na cinemática da corrida durante sprints em jogadores de futsal pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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