Contra-revolução permanente e manutenção da condição dependente no Brasil o caso da abolição da escravidão e da Redemocratização recente
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Ouriques, Nildo Domingos |
|
dc.contributor.author |
Araújo, Gustavo Pinto de |
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dc.date.accessioned |
2014-08-19T16:48:13Z |
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dc.date.available |
2014-08-19T16:48:13Z |
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dc.date.issued |
2010 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123762 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A história das nações modernas ocidentais pode ser vista como a história do desenlace dos momentos decisivos pelos quais passaram. Esses são momentos de inflexão em que a ordem é posta em xeque e as tensões entre as classes, as contradições entre os interesses, a disputa pelo poder e pela hegemonia ideológica chegam a níveis inauditos. Tal aguçamento de conflitos cria um potencial transformador, uma necessidade de mudança na ordenação social, que pode ser resolvido em ruptura ou em "mudancismo". Dentro desse quadro, podemos observar que a história brasileira é constituída por uma sucessão de momentos decisivos. Neste trabalho analisaremos dois deles: a Abolição da escravidão (1850-1888) e a Redemocratização recente (1974-1989). Procederemos do mesmo modo para o exame de ambos: (i) descrição histórica comentada do processo em questão; (ii) verificação de seu potencial transformador; (iii) análise de seu desfecho. Nos desfechos da Abolição e da Redemocratização veremos como ocorre na sociedade brasileira uma contra-revolução permanente. Isto é, lançando mão de diversas estratégias, tem-se que os momentos de possível transformação da ordem são absorvidos pela atuação dos grupos que possuem interesse em mantê-la. A ordem posta em xeque nunca é radicalmente abalada. A conciliação ou a repressão são os artifícios utilizados para manter tudo como está, mesmo tendo havido alguma mudança formal. Por fim, manter tudo como está representa a manutenção da condição dependente. A dependência representa, no plano externo, a fraqueza do país perante a divisão internacional do trabalho que se reforça e se reproduz pelo imperialismo; internamente, a incapacidade de solucionar a dívida social e moral com sua população, tendo como consequência uma sociedade que sobrevive com base em grande submissão e desigualdade. |
pt_BR |
dc.format.extent |
108 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis |
pt_BR |
dc.subject |
Contra-revolução permanente |
pt_BR |
dc.subject |
Imperialismo |
pt_BR |
dc.subject |
Dependência |
pt_BR |
dc.subject |
Abolição da Escravidão |
pt_BR |
dc.subject |
Redemocratização |
pt_BR |
dc.title |
Contra-revolução permanente e manutenção da condição dependente no Brasil o caso da abolição da escravidão e da Redemocratização recente |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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