Abstract:
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E. dunnii destaca-se pelo rápido crescimento, uniformidade dos talhões, forma das árvores e, principalmente, pela tolerância às geadas não muito severas. É indicada para plantio no Sul do Brasil em altitudes entre 500 e 1.000 m. A espécie é empregada nos segmentos de papel e celulose, painéis, carvão vegetal, com potencial para usos mais nobres da madeira. Espécies do gênero Eucalyptus têm incremento médio anual variando de 30 a 80 m³/ha/ano, dependendo, basicamente, do sítio e espécie. A qualidade do sítio florestal é definida como a capacidade produtiva para o crescimento de árvores, sendo a altura dominante das mesmas o principal critério de classificação. A partir do conhecimento da qualidade do sítio é possível otimizar o manejo de povoamentos. O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento (Hdom, d200 e v200) e o desempenho financeiro-econômico destes em diferentes sítios. De acordo com os resultados obtidos na classificação de sítio pelo modelo exponencial, definiram-se 3 classes de sítio com idade índice de 10 anos: classe 1: 34 - 39 m, classe 2: 29 – 33,9 m e classe 3: 24 – 28,9. O ajuste de modelos de crescimento em diâmetro das 200 árvores mais grossas por hectare (d200) nos diferentes sítios indicou que estes indivíduos atingem um diâmetro médio superior a 50 cm aos 20 anos na classe de sítio I, enquanto que, nas classes II e III, os diâmetros médios são substancialmente inferiores, 43 e 39, respectivamente. Com relação ao volume médio das 200 árvores mais grossas (v200), verificou-se que os sítios I e II apresentaram volumes próximos aos 20 anos, 2,0 e 1,7 m³, respectivamente. No sítio III, as árvores apresentaram um v200 bem inferior em relação aos demais, 0,9 m³. A análise econômico-financeira demostrou que os indivíduos que estão em sítios produtivos, I e II, atingem um valor 3 vezes maior do que os do sítio III. Os valores dos indicadores econômico-financeiros VPL e VET também apresentam diferenças entre os sítios, demostrando o dobro de rentabilidade em sítios produtivos. |