Efeito de quatro semanas de treinamento sobre os índices de aptidão aeróbia e força muscular: influência da intensidade e da oclusão de fluxo sanguíneo

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Efeito de quatro semanas de treinamento sobre os índices de aptidão aeróbia e força muscular: influência da intensidade e da oclusão de fluxo sanguíneo

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Title: Efeito de quatro semanas de treinamento sobre os índices de aptidão aeróbia e força muscular: influência da intensidade e da oclusão de fluxo sanguíneo
Author: Oliveira, Mariana Fernandes Mendes de
Abstract: O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de quatro diferentes tipos de treinamento aeróbio sobre parâmetros relacionados à aptidão aeróbia e a força muscular. Trinta e quatro sujeitos fisicamente ativos, do sexo masculino e feminino, foram randomicamente divididos em quarto grupos de treinamento intervalado (TI): alta intensidade (AI, n = 9), baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (RFS, n = 9), baixa intensidade (BI, n = 6) ou combinado AI e RFS na mesma sessão de treinamento (AI + RFS, n = 10). Os sujeitos realizaram, antes e após quatro semanas de treinamento: 1) testes progressivos até a exaustão para a determinação do início do acúmulo de lactato sanguíneo (OBLA), do consumo máximo de oxigênio (VO2max) e da potência máxima (Pmax); 2) testes de carga constante até a exaustão voluntária (Tlim) nas intensidades de 95 e 110% da Pmax para determinação da Potência Crítica (PC); 3) Três testes de carga constante na intensidade de 30% da Pmax, para determinação da constante de tempo da cinética do consumo de oxigênio (?); 4) determinação da força isométrica máxima dos músculos extensores do joelho. Durante o período de 4 semanas todos os grupos realizaram 12 sessões de treino compostas por 2 séries de 5 repetições na primeira semana (com adição de 2 repetições a cada três sessões). Cada repetição teve duração de 2 min, intercaladas com 1 min de descanso passivo. O grupo BI e RFS realizaram o treinamento a 30% da Pmax, porém para o grupo RFS foi aplicada uma pressão externa (140-200mmHg) nos membros inferiores apenas durante o exercício. O grupo AI iniciou a repetição a 110% da Pmax e reduziu 5% a cada 30 seg. O grupo AI + RFS realizou uma séria semelhante ao grupo AI e a outra igual ao grupo RFS. Apesar do tempo (MCKENNA et al.) das sessões serem iguais para todos os grupos, o trabalho total e a frequência cardíaca foram diferentes entre os grupos AI (4424 kJ e 96 %FCmax), AI + RFS (2583 kJ e 84 %FCmax) e RFS (1300 kJ 70 %FCmax). Os resultados demonstram que os parâmetros aeróbios (VO2max, Pmax, PC, OBLA e cinética do VO2) obtiveram melhoras percentuais significantes e com magnitude semelhante após 4 semanas de treinamento para os grupos AI (10; 15; 20; 25 e 34%, respectivamente), AI + RFS (5; 11; 16; 22 e 28%, respectivamente) e RFS (5; 11; 15; 22 e 20%, respectivamente). Porém apenas o grupo RFS foi eficiente em melhorar (10%) concomitantemente a força isométrica máxima. Assim, podemos concluir que o treinamento com RFS foi superior aos demais treinospelo fato de melhorar concomitantemente as variáveis aeróbias e a força isométrica máxima.<br>Abstract : The aim of this study was to analyze and compare the effects of four different aerobic training modes on parameters of aerobic fitness and muscular strength. Thirty-four active male and female subjects were randomly assigned to one of four interval training (IT) groups: high intensity (HI, n = 9), low-intensity blood flow restriction (BFR, n = 9), low-intensity (LOW, n = 6) or combined HI and BFR on the same training session (HI + RFS, n = 10). Before and after 4 weeks intervention period, all subjects completed: 1) incremental test until voluntary exhaustion to determine onset blood lactate accumulation (OBLA), maximal oxygen uptake (VO2max) and maximal power output (Pmax); 2) time to exhaustion (Tlim) at 95 e 100% of Pmax to determine Critical Power (CP); 3) three constant load at 30% of Pmax, to determine the time constant (t) of the VO2 kinetics; and 4) maximal isometric knee extension strength. During the four weeks intervention period all groups performed 12 training sessions consisted of 2 sets of 5-8 repetitions. Each repetition lasted 2-min, interspersed by 1-min passive rest. The training intensity was maintained at 30% Pmax for LOW and BFR, and at ~103% Pmax (starting at 110% Pmax and then, decreasing 5% Pmax at each 30s) for HIT. BFR+HIT performing one set of each training mode (BFR and HIT) in the same training session. During BFR training mode a cuff was inflated (140-200mmHg) during the exercise bouts and deflated during rest intervals. After completing three sessions, one repetition/set was added per week. Even though the similar session duration among all groups, total work and heart rate were significantly different among AI (4424 kJ e 96 %FCmax), AI + RFS (2583 kJ e 84 %FCmax) and RFS (1300 kJ 70 %FCmax). Our results showed that the magnitude of significant training-induced score changes percentages from aerobic parameters were similar among AI (10; 15; 20; 25 e 34%, respectively), AI + RFS (5; 11; 16; 22 e 28%, respectively) and RFS (5; 11; 15; 22 e 20%, respectively). However, the training-induced strength change score percentage (10%) was only significant in BFR. Therefore, it can be concluded that the training with BFR was better compared to all other training modes due to concomitantly improvements on both aerobic parameters and maximal isometric strength.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014.
URI: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128825
Date: 2014


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