dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Rifiotis, Theophilos |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Vieira, Danielli |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2015-02-05T21:04:43Z |
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dc.date.available |
2015-02-05T21:04:43Z |
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dc.date.issued |
2014 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
328996 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129425 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2014. |
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dc.description.abstract |
A tese tem como foco a experiência de jovens na "vida do crime". Os interlocutores da pesquisa foram meninas e meninos que viviam em uma Casa de Semiliberdade (instituição destinada ao cumprimento de medida socioeducativa). A partir da pesquisa de campo centrada na escuta de narrativas, analisam-se os modos de subjetivação e as dimensões que perpassam tal experiência. A linha de pesquisa segue os debates desenvolvidos no âmbito do Laboratório de Estudos das Violências, os quais têm convergido para a questão de que a pesquisa nesse campo não pode estar dissociada das reflexões sobre moral, bem como das configurações de sujeito e dos processos de subjetivação no mundo contemporâneo. Encontrou-se uma pluralidade de figuras e de posições de sujeito que atravessam esses jovens. A condição de institucionalização fazia com que se comunicassem através de certas configurações mais gerais do sujeito contemporâneo, acionadas quando em suas narrativas falavam sobre a "entrada na vida do crime" na tentativa de explicar, justificar o "desvio" em seus caminhos. Aí apareceram as figuras do "sujeito vulnerável", do sujeito "vítima" em busca de "reconhecimento social". Mas, ao falarem sobre o dia-a-dia, sobre as experiências "no crime", sobressaiu a dimensão da intensidade; aqui, a expressão "vida loka" se referia a uma vida intensa marcada pelo presenteísmo, pela imprevisibilidade, por fortes emoções derivadas de experiências limite, pela capacidade de lidar com tais experiências e por valores e códigos de conduta compartilhados. A vida "no crime", assim, está longe de ser reduzida pelos interlocutores à prática de atos ilícitos. Ela aparece como modo de se virar, de obter bens materiais e simbólicos; forma de se divertir, de se aventurar, de experimentar sensações fortes, como a adrenalina, e de dar gosto e sentido à vida; como regime de subjetivação e de produção de um determinado sujeito ético marcado pelos valores da humildade e do respeito, que busca constituir-se como "sujeito-homem", que "corre pelo certo". Em cada história narrada e na análise do conjunto do material, mais do que uma palavra final ou do que uma definição mais verossímil sobre o "adolescente em conflito com a lei", abre-se uma pluralidade de elementos: não há uma única dimensão que os constituiu, nem um único discurso; não se movem a partir de um único regime moral e de uma linha única de subjetivação. Além disso, a vida geralmente pensada como fora da ordem, fora da norma, fora da lei é uma vida cheia de controles, cheia de normas, cheia de valores, cheia de limites. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Antropologia |
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dc.subject.classification |
Antropologia social |
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dc.subject.classification |
Delinquencia juvenil |
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dc.subject.classification |
Aspectos antropológicos |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Violência urbana |
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dc.subject.classification |
Aspectos antropológicos |
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dc.subject.classification |
Crime e criminosos |
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dc.subject.classification |
Aspectos antropológicos |
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dc.subject.classification |
Antropologia urbana |
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dc.title |
Correndo pelo certo, vivendo no crime: moral, subjetivação e comensurabilidade na experiência de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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