dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Filomeno, Felipe Amin |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Pchara, Vicente Rodrigues da Fonseca |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2015-02-05T21:11:43Z |
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dc.date.available |
2015-02-05T21:11:43Z |
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dc.date.issued |
2014 |
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dc.identifier.other |
329175 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129521 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014. |
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dc.description.abstract |
A re-militarização do mundo após os ataques de 11 de setembro se dá em um período de franca expansão de novas potências econômicas, sobretudo na Ásia, mas também de uma retomada de crescimento econômico em outras partes da periferia do sistema internacional. O envolvimento norte-americano em aventuras militares no Oriente Médio aprofundou um quadro de declínio econômico dos EUA, revelando a super-extensão militar do Estado norte-americano. Ao mesmo tempo, a crise financeira de 2008-2009 revelou os problemas da financeirização econômica em um contexto de emergência de novos centros de poder, colaborando para um cenário de enfraquecimento da hegemonia dos EUA. Em um esforço para restaurar a primazia, o hegemon passou a se envolver mais prontamente com estes novos centros econômicos. Com base na ameaça percebida pelos formuladores da política de segurança dos EUA, houve uma priorização da Ásia como contraposição ao crescimento da China. O Brasil e seu entorno imediato (América do Sul), que também conseguiu alcançar níveis de crescimento econômico significativos desde a década de 2000, não tem recebido a mesma resposta de contrabalanceamento do hegemon. Em tal conjuntura, o presente trabalho pretende examinar como o declínio relativo da hegemonia dos EUA em nível mundial influenciou seu nível de projeção militar na América do Sul, vista como zona de influência regional do Brasil. O período analisado compreende os anos de 2000 a 2013. A tese principal deste trabalho é que essas dinâmicas de segurança estão diretamente relacionadas à capacidade material de projeção de poder do hegemon. Ao passo que diminuem as vantagens econômicas desse ator, diminuem também suas capacidades de projeção de poder militar. Logo, a racionalização dos recursos leva à priorização da projeção de poder nas zonas ou regiões no qual o hegemon percebe maior ameaça para a manutenção de sua primazia. Esta lógica de tomada de decisão pode estar sempre presente, mas fica mais aguda nos momentos de crise econômica doméstica e de fortalecimento de competidores internacionais. Como esta pesquisa mostrará, a mobilização mais intensa dos instrumentos de dominação militar pelo hegemon declinante após 11 de Setembro tem levado, paradoxalmente, à deterioração do seu poder militar em certas regiões do globo, especialmente na América do Sul.<br> |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The re-militarization that has swept the world after the terrorist attacks of 9/11 took place in a period of booming of new economic powers. This trend is more acute in Asia but it is also possible to perceive a resumption of economic growth in other parts of the periphery of the international system. As the U.S. engaged in military adventures trough the Middle East its economy became weakened and strained by military overextension. At the same time, the financial crises of 2008-2009 showed the problems of economic financialization in a context of emergence of new power centers, contributing to a conjuncture of weakened U.S. hegemony. In an effort to restore primacy, the U.S. government has maintained the logics of balance of power and started to engage more promptly with this new economic centers. Based on the threat posed by China's growth, there was a prioritization of U.S. policy towards Asia to counter-balance China's growth. Brazil and its immediate surroundings (South America), which also managed to reach levels of economic growth, have not received the same response of counterbalancing by the hegemon. This study intends to investigate how the relative decline of U.S. hegemony globally has influenced the level of military projection in South America, seen as a regional area of Brazil's direct influence. The period of analysis comprehends the years between 2000 and 2013. The main thesis of this work is that this security dynamics is directly related to the material capability of the hegemon for power projection. As its economic advantages decrease, so does its capacity to project military power. Thus, a rationalization of resources leads to prioritization of power projection in zones or regions in which the hegemon perceives there is the greatest threat to maintaining its own primacy. This logic of decision making might always be present but is more acute in times of domestic economic crisis and strengthening of international competitors. As this research shows, the most intense mobilization of the military instrument of domination by the declining hegemon after September 11 has led, paradoxically, to the deterioration of its military power in certain regions of the globe, especially in South America. |
en |
dc.format.extent |
134 p. | grafs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Relações internacionais |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Hegemonia |
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dc.subject.classification |
Militarismo |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Poder militar |
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dc.title |
O declínio hegemônico militar em nível regional: os EUA frente à ascensão do Brasil |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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