Sintomas depressivos e atividade física em idosos: estudo longitudinal

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Sintomas depressivos e atividade física em idosos: estudo longitudinal

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Benedetti, Tânia Bertoldo pt_BR
dc.contributor.author Borges, Lucélia Justino pt_BR
dc.date.accessioned 2015-02-05T21:19:06Z
dc.date.available 2015-02-05T21:19:06Z
dc.date.issued 2014 pt_BR
dc.identifier.other 328832 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129629
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014. pt_BR
dc.description.abstract O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados aos sintomas depressivos (SD), e analisar a relação entre SD e atividade física de lazer (AFL) de idosos, de forma prospectiva. Esta pesquisa longitudinal, observacional e de base populacional faz parte do EpiFloripa Idoso realizado em 2009/2010 (primeira onda) e 2013/2014 (segunda onda), na área urbana do município de Florianópolis ? SC. Na primeira onda foram entrevistados 1.705 idosos, sendo incluídos nesse estudo 1.656 (49 foram excluídos por terem as entrevistas respondidas por cuidadores). Para a segunda onda, 1.564 idosos foram considerados elegíveis. Entretanto, para a presente investigação foi utilizada amostra parcial (n=659). Os SD (desfecho) foram obtidos pela Geriatric Depression Scale (GDS-15); o nível de AFL foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire; além das variáveis de saúde, sociodemográficas, comportamentais e sociais. Análise descritiva, Teste de McNemar, Regressão de Poisson e Regressão Linear Múltipla foram utilizados, adotando nível de significância de 5%. Na primeira onda, a prevalência de SD foi de 23,9%. Os fatores de risco associados foram: 1 a 4 anos (RP= 1,62) e nenhum ano de estudo (RP= 2,11); situação econômica pior comparada àquela que tinha aos 50 anos (RP=1,33); déficit cognitivo (RP=1,45); percepção negativa de saúde (RP=2,64); dependência funcional (RP=1,83) e dor crônica (RP=1,35). Grupo etário de 70 a 79 anos (RP=0,77); AFL (RP=0,75); participação em grupos de convivência ou religiosos (RP= 0,80) e ter relação sexual (RP= 0,70) mostraram-se fatores protetores ao aparecimento dos SD. Na segunda onda, a prevalência de SD foi de 22,8% e não foi observada diferença estatística significante na comparação entre as duas ondas. Vale destacar que a recorrência dos sintomas foi 12,7%; incidência de 10%; remissão de 9,3% e 68% permaneceu livre de suspeita à depressão. Verificou-se diferença estatística significante entre as duas ondas para déficit cognitivo, quedas, relação sexual e participação em grupos de convivência. Ao analisar o nível de AFL no seguimento, 40,8% dos idosos permaneceram inativos; 32,3% eram ativos e tornaram-se inativos; 6,7% eram inativos e tornaram-se ativos e 20,2% permaneceram ativos no lazer. Para os idosos sintomáticos, o antidepressivo, a terapia psicológica e a atividade física foram os recursos mais citados para amenizar esses sintomas; melhorar a saúde e recomendação médica foram os motivos frequentes para a adesão à prática de atividade física, enquanto a limitação física e o cansaço (ou falta de disposição) foram os motivos de desistência mais citados. Nasegunda onda foi evidenciada associação entre SD e AFL, ajustada por sexo, idade, renda familiar e dependência funcional. Os idosos que permaneceram ativos reduziram 8,83% da variação percentual dos escores de SD. Os resultados sinalizam que a situação clínica adversa, desvantagem socioeconômica, inatividade física no lazer, pouca atividade social e sexual são fatores associados aos SD em idosos. A associação com a AFL permaneceu no seguimento, demonstrando redução dos SD em idosos ativos no lazer. Os resultados obtidos poderão auxiliar e subsidiar as políticas de atenção à saúde mental da população idosa, considerando os fatores modificáveis associados aos SD, e a AFL enquanto estratégia alternativa na promoção da saúde, prevenção ou auxiliar no tratamento da depressão em idosos.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : The aim of this study was to estimate the prevalence and associated factors of depressive symptoms (DS) in the elderly and to analyze the relationship between DS and physical activity in leisure time (LTPA) in follow-up. Longitudinal population based epidemiological study (EpiFloripa Elderly) was conducted in 2009/2010 (baseline; n=1.656) and 2013/2014 (follow-up; partial sample n=659) in Florianópolis, Brazil. The prevalence of DS (outcome) was obtained using Geriatric Depression Scale (GDS-15), the level of LTPA was assessed by the International Physical Activity Questionnaire and socio-demographic, health, behavioral and social variables were assessed. Analyses were carried out using McNemar Test, Poisson Regression and Multiple Linear Regressions (p<0.05). Depressive symptoms were observed in 23.9% of the elderly individuals at baseline. In the final model, DS were associated with: 1 to 4 years of schooling (PR=1.62) and no schooling (PR=2.11); being in a worse financial condition than at the age of 50 (PR=1.33); cognitive impairment (PR=1.45); perceiving their health as regular (PR=1.95) or poor (PR=2.64); functional dependence (PR=1.83) and chronic pain (PR=1.35). Factors with protective effects were: being in the 70 to 79 year old age group (PR=0.77); LTPA (PR=0.75); participation in social or religious groups (PR=0.80) and having sexual relations (PR=0.70). The prevalence of SD was 22.8% in follow-up and no significant differences was observed between baseline and follow-up. According to the progression of DS four groups were identified: 68% without DS; recurrence (12.7%); incidence (10%) and remission (9.3%). Cognitive impairment, falls, sexual relations and participation in social or religious groups weren't statistically different. Four groups were identified according to the progress of LTPA: 40.8% remained inactive; 32.3% were active and became inactive; 6.7% were inactive and became active and 20.2% remained active. Antidepressants; psychological therapy and physical activity were the most cited resources to alleviate the DS; improve the health and medical recommendations were the most frequencies for the elderly engaged the physical activity; physical limitations and fatigue were the most cited reasons for desistence. Association between DS and LTPA adjusted for sex, age, family income and functional dependence was observed in follow-up. The elderly that remained active reduced 8.83% of percentage change the DS scores. Adverse clinical situations, being socioeconomically disadvantaged and low social and sexual activity were associated with DS in the elderly.The association with the LTPA remained in follow-up and was identified a reduction of DS in the active elderly population. The results may assist and support health care policies for the elderly considering the modifiable associated factors of DS and the LTPA may be an alternative strategy to promote health, to prevent or on the treatment of depression in the elderly. en
dc.format.extent 179 p.| il., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Educação física pt_BR
dc.subject.classification Depressao em idosos pt_BR
dc.subject.classification Exercicios fisicos para idosos pt_BR
dc.title Sintomas depressivos e atividade física em idosos: estudo longitudinal pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co D'Orsi, Eleonora pt_BR


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