Conflito civil e liberdade no pensamento republicano de maquiavel

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Conflito civil e liberdade no pensamento republicano de maquiavel

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Dutra, Delamar José Volpato pt_BR
dc.contributor.author Leonardi, Evandro Marcos pt_BR
dc.date.accessioned 2015-06-02T04:10:34Z
dc.date.available 2015-06-02T04:10:34Z
dc.date.issued 2015 pt_BR
dc.identifier.other 333883 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/133244
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015 pt_BR
dc.description.abstract Nosso propósito é refletir as condições da liberdade partindo da teoria do conflito civil em Maquiavel. Para cumprir essa finalidade, analisamos dois segmentos sociais que se confrontam em toda cidade, os grandes e o povo (grandi e plebe), aos quais correspondem dois humores (umori) de característica heterogênea: os grandes que desejam dominar o povo e o do povo que deseja unicamente viver em liberdade. Desse natural e ineliminável conflito, Maquiavel concebe as relações sociais em dissenso, ligeiramente distanciadas da concordia ordinum. Há, com esse pressuposto, uma relativa igualdade política na dinâmica do próprio enfrentamento desses humores que, ao serem acolhidos e recriados pelas instituições republicanas, se traduzem em leis e liberdade que beneficiam o conjunto da cidade. A teoria do conflito civil, ao esboçar certa autonomia em relação ao modelo polibiano da anacyclosis, ainda muito reproduzida pela tradição do pensamento político, acaba positivando o desejo do povo - ao lado do humor dos grandes - gerando reações aristocráticas diante de um presumível republicanismo popular do autor - Francesco Guicciardini confirma essa perspectiva. O desafio está em compreender que aspectos efetivamente concorrem nesse processo que vai, desde a anulação do bom e positivo conflito civil, para um convívio determinado por relações de subordinação e servidão (vivere servo). Mobilizando alguns capítulos centrais dos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e de História de Florença - mas não sem remissões pontuais a outras obras do autor que subsidiem a discussão -, mostramos que a demanda por ações extraordinárias (straordinari) em situações de repúblicas corrompidíssimas, se deve à ingerência de relações desiguais e facciosas entre os distintos segmentos. À desigualdade nessas relações, atribui-se relativa inflexão do conteúdo político dos humores em direção a aspectos e fenômenos de natureza econômica. Trata-se de mostrar, em Maquiavel, que o próprio núcleo da teoria do conflito civil é permeado por uma clivagem social e econômica que sugere uma medida mais flexível de leitura de sua própria teoria do conflito civil e da liberdade.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract: Our purpose is to reflect the conditions of liberty based on the theory of civil conflict in Machiavelli. To accomplish this purpose, we analyzed two social sectors which are faced in every city, the big ones and the people (grandi and plebs), that correspond to two moods (umori) of heterogeneous feature: the big ones that wish to master the people and the people who only want to live in liberty. From this natural and non-eliminable conflict, Machiavelli conceives social relations in dissent, slightly away from concordia ordinum. There is, with this assumption, a relative political equality in the dynamics of the own confrontation of these moods that, when received and recreated by republican institutions, are translated into laws and liberty that benefit the entire city. The civil conflict theory, when showing certain autonomy from the Polybian model of anacyclosis, still very reproduced by the tradition of political thought, ended up achieving the will of the people - next to the big ones mood - generating aristocratic reactions to a presumable republicanism popular of the author - Francesco Guicciardini confirms this perspective. The challenge is to understand what aspects effectively compete in this process which is, since the abolishment of good and positive civil conflict, to a coexistence determined by relations of subordination and servitude (vivere servo). Mobilizing some central chapters of Discourses on Titus Livy's first ten books [Discorsi sopra la prima deca di Tito Livio] and Florentine Histories [Istorie Fiorentine] - but not without occasional references to other works of the author who subsidize the discussion - we showed that the demand for extraordinary actions (straordinari) in situations of corrupted republics, is due to the interference of unequal and unfair relations between different segments. To the inequality in these relations is attributed inflection of the political content of moods toward aspects and phenomena of an economic nature. This is to show, in Machiavelli, that the core of the civil conflict theory is permeated by a social and economic cleavage suggesting a more flexible measure of reading his own theory of civil conflict and liberty. en
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Filosofia pt_BR
dc.subject.classification Republica pt_BR
dc.subject.classification Liberdade pt_BR
dc.title Conflito civil e liberdade no pensamento republicano de maquiavel pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Ames, José Luiz pt_BR


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