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Fonseca, Simone Silva da. Aproximações e distanciamentos sobre os Saberes Elementares Geométricos no Ensino Primário entre Sergipe e São Paulo/ Simone Silva da Fonseca; orientadora, Ivanete Batista dos Santos. São Cristóvão, SE, 2015, 112f. Dissertação (mestrado)- Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Uma cópia desta dissertação encontra-se na Biblioteca Central da Universidade Federal de Sergipe. |
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O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que teve por objetivo identificar as aproximações e distanciamentos sobre os saberes elementares geométricos no ensino primário entre Sergipe e São Paulo, no período de 1911 a 1930, a partir dos conteúdo(s), método(s) e recurso(s.). Para atingir esse propósito, foram localizadas e examinadas fontes como, Regulamentos, Decretos, Leis e Programas de ensino, além de consultado como referência o Manual de Lições de Coisas de Calkins (1950). Como sustentação teórica, foram adotados autores como, Valente (2007) para o entendimento sobre história da educação matemática, Valente e Leme da Silva (2013) sobre o trabalho do historiador da educação matemática, Valente (2011), Nunes (1998) e Souza (2013) para os estudos históricos comparativos e Chartier (2002) sobre representações. Com base no exame efetuado nas fontes, é possível afirmar que os elementos de aproximações entre os estados de Sergipe e São Paulo são: as disciplinas/matérias que remetem aos saberes elementares geométricos de São Paulo são Formas, Geometria, Desenho e Trabalhos manuais e para Sergipe Desenho e Trabalhos manuais. Em relação aos conteúdos, estavam postos de forma gradual, explorando os conteúdos a serem ministrados de forma sucessiva e em progressão de graus de dificuldade para cada ano, nos dois estados. A modelagem foi incorporada aos Trabalhos manuais como conteúdo em Sergipe e São Paulo. Os Trabalhos manuais em ambos estados orientavam para o “fazer”, além de usar objetos do dia a dia que lembram os sólidos e figuras geométricas. Constatamos a presença do desenho natural por meio da cópia e invenção na disciplina/matéria Desenho para Sergipe e São Paulo. Verificamos que os Programas mínimos de ambos estados se constituíram na década de 1930 com os princípios da Escola Nova, a partir da recomendação que os conteúdos deveriam ser desenvolvidos pelo professor, por meio do método de projetos ou centros de interesses. Em relação aos métodos, São Paulo teve grande parte de suas metodologias e prescrições apropriadas ao método de Calkins. Já Sergipe, apesar de ser evidenciado a recomendação para o ensino por meio do método de Calkins, desde 1891, as prescrições e as metodologias se apresentam de forma implícita nos Programas de ensino. Constatamos como elementos de distanciamentos a presença das Formas e da Geometria em São Paulo e em Sergipe os conteúdos referentes a Geometria incorporados no Desenho. Em relação aos recursos identificamos indicações de réguas e compassos nos Regulamentos de Sergipe e a recomendação para o uso de Cadernos da Coleção de Olavo Freire, composta por sete cadernos e o uso do Guia do professor: Desenho linear de Abílio Cezar Borges, nos Programas de ensino. No caso de São Paulo, identificamos o uso da régua, do esquadro, do transferidor, e do compasso nas diferentes matérias: Formas, Geometria e Trabalhos manuais. |
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