dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Barardi, Celia Regina Monte |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Pilotto, Mariana Rangel |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2015-10-06T04:06:59Z |
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dc.date.available |
2015-10-06T04:06:59Z |
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dc.date.issued |
2015 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
334675 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135390 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2015. |
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dc.description.abstract |
Com a criação do Programa de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves pelo governo brasileiro em 2012, o processo de purificação de moluscos pelo método da depuração passou a ser exigido quando há a detecção de patógenos bacterianos nos animais. Entretanto, não é fornecida a forma ou eficácia desse método. Mais estáveis e prevalentes em amostras ambientais que bactérias, os vírus entéricos são comumente associados a surtos de gastroenterites relacionados ao consumo de moluscos contaminados. Porém, sua detecção em geral é baseada em métodos de detecção de genoma, sem relação com a infecciosidade viral. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar a aquisição de patógenos virais por ostras Crassostrea gigas artificialmente contaminadas, a estabilidade desses patógenos frente a condições controladas de temperaturas e a eficácia do processo de depuração na inativação desses micro-organismos. Foram utilizados como modelos virais o adenovírus humano tipo 2 (AdVH-2) e o norovírus murino tipo 1 (NVM-1) e metodologias de detecção de vírus infecciosos. O comportamento entre os dois modelos virais foi diferente no processo de bioacumulação artificial pelas ostras, com o AdVH-2 atingindo o ápice de concentração viral no tecido digestivo após 8h, e o NVM-1 após 24h. Os dois modelos virais se mostraram estáveis por até 96h em ostras resfriadas a 4°C, porém foram inativados em amostras de ostras cozidas "ao bafo" na temperatura de 100°C por até 6 min. A depuração se mostrou eficiente para a inativação do AdVH-2 utilizando a metodologia de placa de lise de detecção de vírus infecciosos, e o uso da lâmpada U.V. acelerou o processo. Após 24h de depuração com luz U.V., 2,92 log de redução foram encontrados (correspondendo a mais de 99% de inativação viral), não sendo mais detectado nenhum virus infeccioso após esse período. E com 48h de depuração no tanque controle, 2,65 log de redução foram detectados. O uso de métodos de desinfecção (como a luz U.V.) em sistemas de depuração fechados é exigido pelas agências reguladoras internacionais, uma vez que a permanência de patógenos na água do tanque pode re-contaminar os animais, e o descarte irregular dessa água pode levar à contaminação ambiental. As análises da depuração do NVM não puderam ser concluídas, pois as amostras de ostras foram coletadas durante o período reprodutivo dos animais, e o estresse causado pela coleta e contaminação artificial levou os animais a desovarem e morrerem. Dessa forma, novos experimentos serão conduzidos no inverno para complementar os dados do atual trabalho.<br> |
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dc.description.abstract |
Abstract : The process of shellfish purification through depuration started to be required by the Brazilian government with the establishment of the Hygienic Control Program of Bivalve mollusks in 2012, but recommendation on how it should be performed or on its efficiency has not been suggested. More stable and prevalent in environmental samples than bacteria, enteric viruses are generally related to gastroenteritis outbreaks associated with the consumption of contaminated oysters. However, virus detection methods are usually based on genome detection rather than infectious virus. Therefore, this work aimed at evaluating the accumulation of viral pathogens on oysters Crassostrea gigas artificially contaminated; the stability of these pathogens maintained in controlled conditions of temperature and the depuration efficiency in inactivating these microorganisms. Human adenovirus type 2 (ADVH-2) and the murine norovirus type 1 (NVM-1) were used, as well as detection methodologies of infectious viruses. The behavior of the two viruses were different in the oyster?s artificial bioaccumulation process, with the AdVH-2 reaching its peak of viral concentration after 8h, and the NVM-1 in 24h. The two viruses were stable for 96 hours in oysters maintained under 4°C, but they were completely inactivated in steamed oyster samples cooked for up to 6 minutes in 100°C. The depuration process was efficient in inactivating the AdVH-2, evaluated by the plaque assay for infectious virus detection, and the U.V. light accelerated the process. After 24h of depuration with U.V. light, a reduction of 2,92 log was found (which represents an inactivation of more than 99% of the viruses), with no infectious virus being detected after this period. After 48h in the tank without U.V. light, a reduction of 2,65 log was found. The use of disinfection methodologies in closed depuration systems is required by international regulation agencies, once these pathogens can re-contaminate other animals, and the irregular discharge of the tank water can lead to environmental contamination. The NVM-1 depuration assays could not be concluded because the oysters samples were collected during the reproductive period of the animals, and the stress caused by the collection and artificial contamination lead the animals to spawn and die. Thereby, new experiments will be conducted in the winter to complete this work data. |
en |
dc.format.extent |
122 p.| il., grafs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Biotecnologia |
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dc.subject.classification |
Ostra |
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dc.subject.classification |
Criação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Adenovirus |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Bioacumulacao |
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dc.title |
Aquisição, estabilidade e inativação de vírus entéricos em ostras Crassostrea gigas |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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