dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Matos, Eliane |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Martins, Marisa da Silva |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2015-11-10T03:06:24Z |
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dc.date.available |
2015-11-10T03:06:24Z |
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dc.date.issued |
2015 |
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dc.identifier.other |
335946 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/136315 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2015. |
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dc.description.abstract |
A rotatividade de trabalhadores é o efeito da saída de alguns e entrada de outros para substituí-los em seus cargos/funções em uma organização. Sua ocorrência é saudável para a organização quando controlada, contudo é considerada prejudicial quando em índices elevados, por acarretar problemas para os trabalhadores, organizações e recursos públicos. Poucas são as publicações que tratam sobre os fatores geradores de rotatividade na área da saúde, em especial em relação aos trabalhadores de enfermagem. Do mesmo modo, o conhecimento sobre o índice de rotatividade de pessoal de enfermagem em unidades de emergência foi pouco investigado até o momento, sendo este um dos motivos que impulsionaram a realização deste estudo. As unidades de emergência constam entre as principais vias de acesso da população aos serviços de saúde e nelas são atendidos os pacientes críticos e semicríticos que necessitam de assistência rápida e eficaz. Este papel desempenhado pelas unidades de emergência justificam a necessidade de estudos dos índices reais e causas de rotatividade existentes nestes ambientes para a tomada de medidas que o minimizem. Desta forma, este estudo que busca conhecer os índices e as causas da rotatividade de pessoal teve como objetivo geral: propor iniciativas que auxiliem no enfrentamento da rotatividade da equipe de enfermagem da unidade de emergência adulto de um hospital geral universitário e como objetivos específicos: calcular a rotatividade dos trabalhadores de enfermagem na unidade de emergência adulto, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2013; analisar o perfil dos profissionais de enfermagem, em atividade na instituição, que atuam/atuaram na unidade de emergência adulto; identificar os fatores facilitadores e/ou dificultadores da atuação da enfermagem na unidade de emergência adulto e suas relações com a permanência/rotatividade dos trabalhadores; apresentar indicativos de gerenciamento que contribuam para o enfrentamento da rotatividade da equipe de enfermagem da unidade de emergência adulto. O estudo tem natureza quanti-qualitativa, exploratório-descritiva, e foi realizado em uma unidade de emergência adulto de um hospital geral universitário do sul do Brasil. A coleta e análise dos dados ocorreu no período de maio a novembro de 2014 em 3 etapas distintas, de acordo com os objetivos específicos propostos. Para cálculo dos índices de rotatividade foi realizada pesquisa documental das escalas de serviço mensais da unidade, bem como outros documentos institucionais. Os sujeitos desta etapa foram 171 trabalhadores de enfermagem e o cálculo e análise da rotatividade foi realizado considerando as entradas e saídas mensais de trabalhadores das escalas de serviço da unidade. O perfil dos trabalhadores e os fatores relacionados com a permanência/rotatividade foram obtidos através de um questionário, respondido por 145 trabalhadores, contendo questões abertas e fechadas. Nesta etapa foram realizadas análises descritivas para variáveis categóricas, utilizando frequências absolutas e relativas, e apresentadas medidas de tendência central para descrição das variáveis contínuas. Para auxiliar na compreensão dos fatores facilitadores e dificultadores da atuação dos trabalhadores na unidade e as possíveis causas da permanência/rotatividade, bem como propor estratégias para o enfrentamento do fenômeno, foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas com trabalhadores que atuam/atuaram na unidade. Os dados das entrevistas foram analisados segundo orientação do referencial da análise de conteúdo. Os resultados revelaram que 171 trabalhadores de enfermagem atuaram na unidade de emergência entre janeiro de 2005 e dezembro de 2013, sendo que dentre estes, 101 deixaram de trabalhar nesta unidade. Entre os que deixaram a unidade, 57 transferiram-se para outras unidades da instituição e 44 desligaram-se do hospital. As tendências centrais de tempo de serviço dos trabalhadores de enfermagem neste mesmo período foram equivalentes a moda de 9 anos e mediana de 2 anos e 4 meses. A moda de tempo de serviço entre os enfermeiros, separadamente foi de 2 meses. A taxa de rotatividade ultrapassou o percentual recomendado pela literatura em janeiro, maio, setembro e outubro de 2006; outubro de 2008; abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2009; maio, julho, setembro e outubro de 2010; julho de 2011; e maio de 2013. Os participantes do estudo correspondem a trabalhadores em sua maioria do sexo feminino, casados e/ou em união estável, com formação superior à exigida ao cargo para o qual foram contratados a trabalhar no hospital. Os resultados mostram ainda o baixo percentual de trabalhadores (37,9%) com experiência em emergência ao iniciar seu trabalho na unidade. Apontaram como principais fatores dificultadores do trabalho na unidade de emergência o estresse, insalubridade do local, sobrecarga de trabalho e a desmotivação interna para o trabalho. Como fatores facilitadores foram indicados: flexibilidade de ajustes em escalas de trabalho, a equipe de trabalho, dinâmica da unidade e relacionamento com a chefia de enfermagem. Considerando a mediana de tempo de serviço encontrada, concluiu-se que o tempo de permanência dos trabalhadores na emergência adulto é baixo. Preocupa a analise do tempo de serviço de enfermeiros na unidade. Existem picos de elevação das taxas de rotatividade, relacionados principalmente a admissões e expansão de quadros de pessoal. O perfil do trabalhador no momento em que passa a atuar na unidade de emergência confirma que essa é a principal porta de entrada para novos trabalhadores de enfermagem na instituição e retrata a inexperiência profissional dos mesmos. O estudo permitiu compreender que os fatores que geram/geraram a vontade de deixar de trabalhar na unidade de emergência estão centrados em características intrínsecas a unidade de trabalho. Possibilitou reflexões sobre a rotatividade de pessoal, como a necessidade de melhorias nas condições de trabalho da unidade de emergência, no processo de seleção e contratação de trabalhadores, na educação continuada e na estruturação da rede de atenção à saúde. Visando o enfrentamento da rotatividade, o estudo trouxe alguns indicativos para o gerenciamento de pessoal, como: lotar na unidade, preferencialmente, profissionais que expressem desejo em trabalhar em emergência, que possuam perfil e alguma experiência profissional; elaboração e utilização de protocolos assistenciais de enfermagem que contribuam para melhorar o processo e a organização do trabalho na unidade; capacitar permanentemente, in loco, a equipe de saúde para a realização do trabalho; melhorar as condições físicoestruturais da unidade, entre outras. <br> |
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dc.description.abstract |
Abstract : Turnover of workers is the effect of the departure of some and the entry of others to replace them in their positions/functions within an organization. Its occurrence is healthy when controlled for the organization, but is considered harmful when promotes high rates, by cause problems for workers, organizations and public resources. There are few publications dealing with the factors that generates turnover in the area of health, especially in relation to nursing workers. Similarly, knowledge about the rate of turnover of nurses among emergency units has been poorly investigated so far, being one of the reasons that drove this study. Emergency units are the main access to the population to health services and they are in charge of critical and semi-critical patients who need quick and effective assistance. This role played by emergency units justifies the need for studies of actual and causes of existing turnover in these environments for taking measures that minimized. Consequently, this study is aimed at knowing the rates and causes of the turnover staff and had as general objective: to propose initiatives that help in addressing the nursing team turnover in the adult emergency unit of a university general hospital. The specific objectives are: to calculate the turnover of nursing workers in an adult emergency unit, in the period January 2005 to December 2013; to analyze the profile of nursing professionals active in the institution, which act/acted in the emergency unit of the adult; to identify facilitating factors and/or limiting factor that affect the performance of nursing in adult emergency unit and its relations with the permanence/ turnover of workers; to file management indicators that contribute to confronting the nursing team turnover the adult emergency unit. The study has a qualitative and quantitative nature, and an exploratory and descriptive approach, was conducted in adult emergency unit of a university hospital in southern Brazil. The collection and analysis of data occurred in the period from May to November 2014 on three different stages, according to the objectives. To calculate rates turnover was made a documentary research scales monthly service unit and other institutional documents. The subjects of this stage were 171 nursing workers and the calculation and analysis was conducted considering turnover inputs and outputs workers monthly scales services unit. The profile of the workers and the factors relations with permanence/turnover were obtained through a questionnaire completed by 145 workers, containing open and closed questions questionnaire. At this stage they were performed descriptive analyzes for categorical variables, using absolute and relative frequencies, and presented measures of central tendency to describe continuous variables. To assist in understanding the facilitating factors and limiting the performance of employees in the unit and possible causes of permanence/turnover and to propose strategies for confronting the phenomenon, they were conducted 18 semi-structured interviews with workers who act/acted in unity. The interview data were analyzed according to the reference orientation of content analysis. The results revealed that 171 nursing workers acted in the emergency unit between 2005 and December 2013, being within these, 101 already stopped working on this unit. Among those who stopped working on this unit, 57 were transferred to other units of the institution and 44 jumped off the hospital. The main trends of the time of service among nursing workers during the same period were equivalent to the mode of nine years and the average of two years and four months. The mode of service time among nurses separately was two months. The turnover rate overpassed the recommended literature percent in January, May, September and October 2006; October 2008; April, May, June, July, August and September 2009; May, July, September and October 2010; July 2011; and May 2013. The study participants are workers mostly female, married and/or in stable union, with higher education than that required for the post for which they were hired to work in the hospital. The results also show low percentage of workers (37.9%) who has experience in emergency at the beginning of working in the unit. They pointed as the main limiting factors of work in the emergency unit: stress, unsafe premises, overload and internal motivation for work. As facilitating factors were mentioned: setting flexibility in labor scales, teamwork, unity and dynamic relationship with the chief of nursing. Considering the found median time of service, it is concluded that the time spent by workers in the adult emergency unit is low. Some peaks elevate the turnover rates. The profile of the worker at the time that starts to act in the emergency unit confirms that this is the main gateway for new nursing workers in the institution and professional inexperience portrays them. The study allowed us to understand the factors that create/generate the decision to stop working on the unit are focused on features specific to the unit. The study enabled turnover reflections on staff, and the need for improvements in working conditions in the unit, in the process of selecting and hiring workers, continuing education and the structuring of the network of health care. Aiming confronting the turnover, the study brought some tips for the management of staff, such as recruiting in unity, only professional who express the desire of working in emergency, that have a profile and professional experience, to develop care protocols that contribute to the process of nursing organizing of the work, the ongoing training in health, to improve the physical structural unit, among other conditions. |
en |
dc.format.extent |
193 p.| il., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Enfermagem |
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dc.subject.classification |
Administração de pessoal |
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dc.subject.classification |
Pessoal da área médica |
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dc.subject.classification |
Equipe de Enfermagem |
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dc.subject.classification |
Serviço Hospitalar de Emergência |
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dc.title |
Rotatividade entre trabalhadores de enfermagem de uma unidade de emergência adulto |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado profissional) |
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