Compreensão da visita de crianças e adolescentes em unidade de terapia intensiva: a perspectiva de familiares

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Compreensão da visita de crianças e adolescentes em unidade de terapia intensiva: a perspectiva de familiares

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Gabarra, Letícia Macedo pt_BR
dc.contributor.author Nunes, Maria Emília Pereira pt_BR
dc.date.accessioned 2015-11-17T03:10:02Z
dc.date.available 2015-11-17T03:10:02Z
dc.date.issued 2015 pt_BR
dc.identifier.other 335941 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/136491
dc.description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Saúde, Florianópolis, 2015. pt_BR
dc.description.abstract A visita de crianças em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto desencadeia diferentes sensações entre os familiares e os membros da equipe de saúde, por ser um campo de mitos e controvérsias. Conhecer as vivências e experiências dos familiares de crianças e adolescentes que visitam os pacientes na UTI pode favorecer o trabalho da equipe multiprofissional, e incentivar a sistematização do processo de trabalho, além de promover o desenvolvimento de um espaço mais humanizado e o menos estressor para os envolvidos. Neste sentido, a pesquisa visou compreender a forma como os familiares percebem a entrada de crianças e adolescentes para visitar os pacientes internados nesta unidade. Esta pesquisa teve enfoque exploratório descritivo e natureza qualitativa. A coleta de dados ocorreu de outubro a novembro de 2014, foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas realizadas com familiares de pacientes que estiveram internados em UTI por mais de um dia e que tinham crianças ou adolescentes na família. As entrevistas foram gravadas e transcritas para realização da análise de conteúdo proposta por Bardin (2009). Da análise de dados emergiram três núcleos temáticos: a visita de familiares; vivência pessoal em relação à visita de crianças e adolescentes aos pacientes internados em UTI e o entendimento acerca desta temática. Em relação à visita de familiares, os resultados indicaram a função da família como fonte de apoio mútuo, os diferentes sentimentos despertados pela hospitalização, bem como as repercussões na vida pessoal e profissional. Evidenciaram aspectos da qualidade do atendimento oferecido pela equipe de saúde e a importância da existência das regras de visitação, no entanto a flexibilidade das mesmas foi considerada importante em situações especiais. No que concerne à vivência em relação à visita de crianças e adolescentes, observou-se que a maioria dos participantes estabeleceu uma comunicação aberta com as crianças e adolescentes. A tomada de decisão sobre a realização ou não da visita dependeu da inter-relação entre o desejo da criança ou adolescente em visitar, o estado clínico do paciente, o imaginário de que a visita de crianças não é permitida em UTI e o posicionamento da equipe. Como resultado dessa interação, cinco participantes permitiram a visita de crianças ou adolescentes e destacaram a necessidade de preparação antes de sua realização. No que diz respeito ao entendimento sobre essa temática, os resultados salientam as repercussões emocionais positivas da visita tanto para os pacientes quanto para as crianças e adolescentes envolvidos, no entanto foram identificadas preocupações relacionadas ao risco de infecção e de provocar traumas, além da percepção de que a criança e o adolescente não têm capacidade de compreensão suficiente para conseguir lidar com essa situação. O vínculo afetivo com o paciente; o estado clínico do mesmo e a singularidade da criança e adolescente foram apontados como critérios que devem ser considerados para sua visitação. A preparação das crianças e adolescentes antes, durante e após a visita foi recomendada. Outros critérios, além da idade, devem ser considerados para autorizar ou não a entrada de crianças e adolescentes nesse contexto. O estabelecimento de diretrizes institucionais claras para a visitação, assim como a capacitação dos profissionais acerca da visita de crianças contribui para uma melhora na prática em saúde.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : The visit of children in the Intensive Care Unit (ICU) adult triggers different feelings among family members and members of the healthcare team, as a field of myths and controversies. Knowing the experiences of family members of children and adolescents who visit patients in the ICU may facilitate the work of the multidisciplinary team, encourage the systematization of the work process, and promote the development of a more humane and less stressful environment for all involved. This research aimed to understand how family members perceive the entry of children and adolescents to visit the patients admitted to this unit. This research has a descriptive exploratory approach, and a qualitative nature. Data collection took place from October to November 2014, there were ten semi-structured interviews with family members of patients who were admitted to the ICU for more than one day and they had children or adolescents in the family. The interviews were recorded and transcribed to perform content analysis proposed by Bardin (2009). Data analysis revealed three themes: family visits; personal experience in relation to the visit of children and adolescents to ICU patients and the understanding of this issue. In relation to family visits, the results indicated the family function as a source of mutual support, different feelings aroused by the hospital as well as the impact on personal and professional life. Provided insights into the quality of care offered by the health team and the importance of the existence of the visitation rules, however the flexibility thereof was considered important in special situations. Regarding the experience in relation to the visit of children and adolescents, it was observed that most participants established open communication with children and adolescents. Decision-making about and whether or not the visit depended on the inter-relationship between the child or adolescent desire to visit, the clinical status of the patient, the imagination of the visit of children is not allowed in the ICU and the placement of staff . As a result of this interaction, five participants allowed visits from children or adolescents, and highlighted the need to prepare prior to the meeting. With regard to the understanding of this theme, the results underscore the positive effects of emotional seen both for patients and for children and adolescents involved, however concerns were identified related to the risk of infection and cause trauma, besides the realization that children and adolescents do not have enough understanding of capacity to cope with this situation. The emotional bond with the patient; the clinical status of it and the child's uniqueness and adolescents wereidentified as criteria to be considered for visitation. The preparation of children and adolescents before, during and after the visit was recommended. Other criteria in addition to age, should be considered to authorize or not the entry of children and adolescents in this context. The establishment of clear institutional guidelines for visitation, as well as the training of professionals about the children visit contributes to an improvement in health practice. en
dc.format.extent 120 p. | il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Ciências médicas pt_BR
dc.subject.classification Unidade de tratamento intensivo pt_BR
dc.subject.classification Pacientes pt_BR
dc.subject.classification Relações com a família pt_BR
dc.title Compreensão da visita de crianças e adolescentes em unidade de terapia intensiva: a perspectiva de familiares pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado profissional) pt_BR


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