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Existem lacunas nas exigências nutricionais da tilápia-do-Nilo em relação aos ácidos graxos, principalmente quando criada em temperatura sub-ótima. O objetivo deste estudo foi estimar a exigência em ácido graxo a-linolênico (a-LNA, 18:3n-3) para a tilápia-do-Nilo, quando mantida a 22ºC. Níveis crescentes de óleo de linhaça foram adicionados a uma mistura de óleos vegetais, gerando as seguintes concentrações de a-LNA: 0,03; 0,25; 0,48; 0,71 e 0,93% do peso seco da dieta. A dieta basal foi formulada com ingredientes semi-purificados, contendo 5% de lipídio. Juvenis (10,6 ± 0,28 g) de tilápia foram alimentados com as dietas experimentais duas vezes ao dia (08:30 h e 17:00 h), até a saciedade aparente, por 14 semanas. A média da temperatura da água em todo período experimental foi 22,12 ± 0,17°C. O aumento de a-LNA na dieta afetou significativamente o ganho em peso, taxa de crescimento específico, eficiência alimentar e a ingestão diária. Os ácidos graxos da série n-3 presentes no corpo e no músculo da tilápia mostraram resposta linear significativa à inclusão crescente de a-LNA nas dietas. O acúmulo de ácido linoleico (LOA, 18:2n-6) no músculo teve relação direta com o aumento de a-LNA na dieta. No entanto, o conteúdo de LC-PUFA da série n-6 no músculo diminuiu significativamente. A exigência dietética em a-LNA estimada para juvenis de tilápia-do-Nilo de 10,67 a 59,80 g foi de 0,68% para o máximo ganho em peso de 0,55 g/dia e de 0,71% para a máxima eficiência alimentar. |
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