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Desde a crise do petróleo em 1970 a energia eólica vem se estabelecendo como uma das principais fontes renováveis, atualmente aparecendo como quinta colocada na matriz energética brasileira. Aerogeradores possuem vida útil entre 20 e 30 anos e, posteriormente, não estarão aptos a gerar energia de forma rentável, assim o parque começa sua pós-operação. O objetivo desse trabalho é analisar a pós-operação de parques eólicos nos âmbitos ambiental, técnico e econômico. Esta pesquisa é de caráter exploratório, desenvolvida por meio de um estudo de caso da Usina Eólica de Palmas, parque mais antigo do Sul do Brasil, de 2,5MW. Adotou-se os seguintes procedimentos metodológicos: detalhamento das práticas de desinstalação de parques e disposição dos seus resíduos em países pioneiros; análise de como e quando a repotenciação é viável, detalhando práticas internacionais, sendo que, na dimensão ambiental, foram levantados possíveis reusos da estrutura existente; na técnica, foi descrito como estimar a produção anual de energia do parque repotenciado; na econômica, foi descrito como analisar se o projeto é viável economicamente, a partir da taxa interna de retorno e valor presente líquido. Finalmente, o detalhamento das práticas internacionais foi utilizado para analisar a pós-operação da Usina Eólica de Palmas. Apenas os aerogeradores e fundações não puderam ser reutilizados na repotenciação, em que serão reciclados e as pás reutilizadas em um playground. A repotenciação com cinco aerogeradores Gamesa G114 se mostrou viável ambiental, técnica e economicamente, com PAE de 41,5MWh, eficiência de 92,2%, FC de 47,40%, VPL de R$218,5 milhões e TIR de 44,76%. |
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