Abstract:
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Avaliou-se os parâmetros imunológicos, a microbiologia do trato digestivo e a resistência ao choque térmico do camarão marinho Litopenaeus vannamei alimentado com dietas contendo 0,5, 2 e 4% de massa seca de U. pinnatifida ou S. filipendula. O experimento teve duração de duas semanas, foi conduzido em água clara e foram utilizados sete tanques de 800L, dotados de sistema de aeração (O2˃5mg L-1), aquecimento constante (29±1°C) e renovação de água diária (100%). Os tanques foram povoados com 100 camarões cada, com peso médio de 7g. A alimentação foi fornecida quatro vezes ao dia (6% da biomassa inicial de cada tanque), sendo ajustada diariamente pelo consumo. Após 14 dias, a atividade da enzima fenoloxidase do soro dos animais alimentados com dieta suplementada com 4% de massa seca de U. pinnatifida apresentou um aumento quando comparado ao grupo controle (p˂0,05). Não foi observada diferença entre os títulos aglutinantes do soro e na contagem total de hemócitos dos camarões nos diferentes tratamentos. Os camarões alimentados com dietas suplementadas com 4 e 0,5% U. pinnatifida apresentaram menor concentração de Vibrio spp; no trato digestivo. Após o choque térmico, os camarões alimentados com dieta suplementada com 0,5 e 2% de S. filipendula apresentaram sobrevivência de 96,67% sendo superior ao controle que apresentou uma sobrevivência de 43,33%. Os camarões alimentados com 0,5, 2 e 4% da massa seca de U. pinnatifida apresentaram porcentagens inferiores a sobrevivência do controle, sendo 23,33, 13,33 e 0%. Assim, a suplementação da dieta com 0,5 e 2% de S. filipendula melhora a resistência dos camarões ao choque térmico e a suplementação da dieta com 4 e 0,5% de U. pinnatifida diminui a concentração de Vibrio no trato intestinal dos camarões. |