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Devido ao alto custo dos sistemas de realidade virtual, tem crescido o interesse de investigar o potencial terapêutico de vídeo-games comerciais, como o tapete de vídeo-dança. O objetivo desse estudo foi avaliar a efetividade de uma sessão única de intervenção fisioterapêutica com o tapete de vídeo-dança na iniciação do passo, colocação do pé no alvo, velocidade, cadência e comprimento do passo em situações de tarefa-única e dupla-tarefa na marcha de pacientes com doença de Parkinson. Foram avaliados 15 pacientes pela Escala Hoehn e Yahr, Escala Unificada de avaliação da Doença de Parkinson, Mini-Exame do Estado Mental, Escala de Berg e Escala de Atividade de Parkinson. Foi realizado o teste de caminhada dos 10 metros antes (A1), após 1 hora de repouso (A2) e após o treino (A3) em 6 situações diferentes. Realizada intervenção com o tapete de vídeo-dança, com uma sessão única de 1 hora. Análise estatística: ANOVA de medidas repetidas e teste de McNemar (nível de significância 5%). Verificou-se que não houve interação significativa entre os fatores momento e condição de teste para as variáveis velocidade (F=0,58, p=0,81 e ƞ2ƿ =0,07); cadência (F=0,62, p=0,78 e ƞ2ƿ= 0,07) e comprimento do passo (F=0,92, p=0,51 e ƞ2ƿ=0,10). Houve aumento do número de acertos na iniciação do passo (Alvo 1) e na colocação do pé (Alvo 2) após a intervenção (p=0,03;p=0,001 respectivamente). Dessa forma, o tapete de vídeo-dança não foi efetivo em gerar efeitos agudos nos parâmetros espaço-temporais da marcha, mas foi eficaz em gerar melhora da iniciação do passo e colocação do pé na doença de Parkinson. |
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