dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Tassinari, Antonella Maria Imperatriz |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Amâncio, Hélder Pires |
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dc.date.accessioned |
2016-09-20T04:05:31Z |
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dc.date.available |
2016-09-20T04:05:31Z |
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dc.date.issued |
2016 |
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dc.identifier.other |
340492 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167634 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2016 |
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dc.description.abstract |
Nos últimos anos têm crescido significativamente os investimentos na investigação com crianças. Porém, em África e, particularmente em Moçambique, esse tipo de estudos ainda é muito escasso e quase inexistente, salvo raras exceções (COLONNA, 2012; PASTORE, 2014). Este trabalho visa preencher essa lacuna e contribuir para a compreensão das crianças e das culturas infantis. A investigação foi realizada com crianças de seis anos de idade, que frequentavam uma turma da primeira classe (equivalente à primeira série no Brasil) em uma escola pública, localizada no bairro do Infulene na periferia de Maputo em Moçambique. O principal objetivo da pesquisa foi compreender as experiências de início escolar na perspectiva dessas crianças. Procurou-se compreender junto a elas, durante aproximadamente quatro meses, entre fevereiro e maio de 2015, o significado de ir à escola e ser criança na perspectiva delas e como elas construíam sua relação com a escola. Esse novo espaço que passaram a frequentar e que ocupa uma parte significativa dos seus tempos, durante cinco dias úteis da semana e por aproximadamente nove meses do ano. Não obstante a exiguidade do tempo para a realização do trabalho etnográfico, a pesquisa seguiu uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola proposta por Marília Sposito (2003), na tentativa de captar o contexto mais amplo de vivência cotidiana e educativa das crianças para além da escola. Da turma observada faziam parte quarenta e seis crianças das quais, dezassete meninas e vinte e nove meninos. Desse total, acompanhou-se com alguma minúcia o cotidiano e rotina de dez crianças, cinco meninas e igual número de meninos. A investigação através da etnografia centrada nas crianças dentro e fora da escola permitiu compreender que as crianças gostam do espaço escolar. Porém, gostam dela não só porque nela aprendem a ler e a escrever, mas, sobretudo, porque a escola junta amigos, colegas e, proporciona momentos e tempos para lanchar, brincar e jogar, bem como, cria oportunidades de libertação do controle dos adultos. A escola mostrou-se como um espaço de fronteira na perspectiva apresentada por Antonella Tassinari (2001), pois, ao discorrerem sobre ela, as crianças falam também de suas vidas, das suas amizades, do ser criança, do brincar e aprender, entre outras coisas. É entre todas essas coisas que a escola se localiza, como espaço de limites e possibilidades. <br> |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Abstract : In recent years it has significantly increased investment in research with children. But in Africa, particularly in Mozambique, such studies is still very scarce and almost non-existent, with few exceptions (COLONNA, 2012; PASTORE, 2014). This work aims to fill this gap and contribute to the understanding of children and children's culture. The research was carried out with children from six years of age, attending a class the first (1st) class (equivalent to the first series in Brazil) in a public school located in the neighborhood of Infulene on the outskirts of Maputo in Mozambique. The main objective of the research was to understand the school early experiences under those children. He tried to understand with them for approximately four months between February and May 2015, the meaning of going to school and being a child in their perspective and how they built their relationship with the school. This new space began to attend and occupying a significant portion of their time during five working days of the week and for about nine months. Despite the time smallness for the realization of ethnographic work, the research followed a "non-school perspective in school sociological study" proposed by Marilia Sposito (2003) in an attempt to capture the broader context of everyday and educational experience of children beyond school. The observed group were part forty-six children of which seventeen girls and twenty-nine children. Of this total, followed up in some detail the daily life and routine of ten children, five girls and an equal number of boys. Research by focused ethnography in children inside and outside the school allowed understand that kids like school environment. But like it not only because it learn to read and write, but above all because the school board friends, colleagues and provides moments and times for snack, play and play as well, creates adult control release opportunities . The school proved to be a boundary space in the perspective presented by Antonella Tassinari (2001), therefore the discorrerem on it, children also talk about their lives, their friends, of being child, play and learn, among other things. It is between these things that the school is located, as space limits and possibilities. |
en |
dc.format.extent |
203 p.| ils., grafs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Antropologia |
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dc.subject.classification |
Escolas |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Crianças |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Moçambique |
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dc.subject.classification |
Etnologia |
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dc.title |
Da casa à escola a vice-versa: experiências de início escolar na perspectiva de crianças em Maputo |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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