dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Almeida, Nazareno Eduardo de |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Engler, Maicon Reus |
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dc.date.accessioned |
2016-09-20T04:21:43Z |
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dc.date.available |
2016-09-20T04:21:43Z |
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dc.date.issued |
2016 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
340426 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167800 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. |
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dc.description.abstract |
O objetivo da presente tese é esclarecer o significado da Poética de Aristóteles em relação à teoria da arte que lhe precede e, simultaneamente, em relação ao modo como esta obra foi interpretada pelos proponentes da chamada filosofia do trágico. Utilizando cinco veios tipológicos - origem da poesia e conhecimento poético, subjetividade do poeta, efeito da poesia sobre o público e gêneros poéticos - são estudadas as reações de Aristóteles aos seus predecessores, em especial à poesia épica (Homero e Hesíodo) e à teoria platônica da inspiração divina. No caso da épica, defende-se que ela desenvolve uma poética implícita que concebe a poesia como um evento divino. Dado que poesia e filosofia não se diferenciavam completamente naquele tempo, essa poética exerceu influência direta sobre o pensamento dos filósofos. No caso de Platão, argumenta-se que a doutrina da inspiração não apenas permite uma visão mais apropriada da relação de Platão com a arte, mas que ela, e não a teoria da mimese, está no cerne da crítica de Aristóteles. Deixando de lado a mimese, busca-se iluminar a estética de Platão através de diálogos como o Íon e o Fedro. No caso da Poética, finalmente, argumenta-se que ela introduz novo horizonte programático para o estudo da poesia, horizonte em cujo interior a poesia e os fenômenos a ela ligados são removidos da esfera divina para a humana. Secularização é, portanto, o conceito fundamental para compreender o sentido da Poética em relação aos seus antecessores. Uma vez apresentado este cenário, então, é possível mostrar que a rígida separação entre a filosofia do trágico (Idealismo alemão) e a poética da tragédia (Aristóteles) baseia-se em uma leitura descontextualizada da obra de Aristóteles. Através do conceito de praticidadade, assim, faz-se um resgate da filosofia aristotélica do trágico e de sua importância para o debate moderno.<br> |
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dc.description.abstract |
Abstract: The goal of this dissertation is to clarify the meaning of Aristotle's Poetics both with regard to the art theory that preceded it and how it was later interpreted by the proponents of the so-called philosophy of tragic. Based on five typological concepts - origin of poetry, poetic knowledge, the subjectivity of poets, poetry's effect on the audience, and poetic genres - I consider first Aristotle's different reactions to his predecessors, especially to epic poetry (Homer and Hesiod) and to Plato's theory of divine inspiration. In the case of epic poetry, I defend the view that it contains an implicit poetics that conceives of poetry as a divine phenomenon. Since poetry was not at that time completely separated from philosophy, this poetics exerted a direct influence on the thought of philosophers. In the case of Plato, I argue that the doctrine of inspiration not only enables a better perspective on his relationship towards art, but that it, not the theory of mimesis, constitutes the core of Aristotle's critique. Leaving aside the mimetic doctrine, I use Ion and Phaedrus to illuminate Plato's aesthetics. In the case of Poetics, finally, I claim that it introduces a new programmatic horizon for the study of poetry, inside of which poetry and related issues are removed from a divine sphere to a natural one. Secularization is, therefore, the fundamental concept needed to understand the meaning of Poetics in comparison to its predecessors. Once this historical scenario is depicted, I can show that a strict separation between a philosophy of tragic (German Idealism) and a poetics of tragedy (Aristotle) depends on a decontextualized reading of Aristotle's work. Through the concept of practicity, then, I recover Aristotle's philosophy of tragic and its importance to the modern debate. |
en |
dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Poesia epica |
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dc.title |
Secularização e praticidade: a poética de Aristóteles em sua relação com a teoria da arte grega e com a filosofia do trágico |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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