Impacto da funcionalidade na evolução do paciente em estado crítico

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Impacto da funcionalidade na evolução do paciente em estado crítico

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Moritz, Rachel Duarte pt_BR
dc.contributor.author Cabral, Rafael Pigozzi pt_BR
dc.date.accessioned 2016-09-20T04:36:46Z
dc.date.available 2016-09-20T04:36:46Z
dc.date.issued 2016 pt_BR
dc.identifier.other 341627 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167936
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2016. pt_BR
dc.description.abstract Introdução: É crescente a necessidade da implantação dos Cuidados Paliativos (CP) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Para tal, torna-se importante a identificação dos pacientes que se beneficiariam de uma abordagem paliativista preferencial. A avaliação subjetiva dos médicos assistentes, a funcionalidade, a doença prévia e a evolução da doença crítica são fatores que podem contribuir para a definição de prognóstico. Objetivo: Avaliar a relação da funcionalidade prévia dos pacientes críticos com suas características clínico-demográficas e o desfecho óbito. Método: Coorte prospectiva, aprovada pela Comissão de Ética da Instituição. Foram anotados dados do prontuário dos pacientes internados na UTI/HU/UFSC entre março e outubro de 2015, com idade = 18 anos, internados por tempo = 24 horas. Os dados foram divididos conforme a funcionalidade prévia, avaliada através da Escala de Performance Paliativa (PPS). Para definir baixa funcionalidade foi utilizado o ponto corte de PPS = 60. Separou-se a amostra entre os pacientes com PPS = 60 (G1) ou > 60 (G2). Para a identificação do prognóstico e do perfil dos pacientes foram anotados dados demográficos (sexo, idade, procedência) e clínicos (fragilidade, causas da internação, doenças de base, gravidade da doença crítica, evolução e tempo de internação). A análise estatística foi realizada através dos testes t Student e ?2 (significância 0,05). Resultados: No período do estudo, foram admitidos 244 pacientes, dos quais 166 constituíram a amostra (G1=77/G2=89). Cinquenta morreram (29,6%). Os pacientes com PPS = 60 eram mais velhos, mais frágeis, apresentaram mais episódios de delirium, permaneceram mais tempo internados no hospital, foram a maioria daqueles que permaneceram na UTI por mais de cinco dias, se comparados com os pacientes com PPS > 60. Foi constatado que os pacientes que morreram eram significativamente mais velhos, tinham menor funcionalidade, apresentaram maior gravidade do quadro agudo e permaneceram mais tempo internados na UTI. Os médicos intensivistas mostraram-se bons preditores do desfecho óbito dos pacientes críticos. Conclusão: A baixa funcionalidade dos doentes esteve relacionada a uma maior taxa de mortalidade hospitalar, à média de idade mais elevada, a presença de fragilidade, influenciou no maior tempo de internação hospitalar e no desenvolvimento de delirium. Sugere-se que pacientes com doença crítica e PPS = 60 se beneficiariam com abordagem paliativista preferencial.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : Introduction: The implementation of Palliative Care (CP) in Intensive Care Units (ICUs) is a growing need. It is important to identify the patients who may benefit from a palliative approach. Subjective evaluation of assistant physicians, functionality, previous disease and the development of critical illness contributes to prognosis. Objectives: To evaluate the relation between the previous functionality of critically ill patients, demographic/clinical features and outcome death. Methods: Prospective cohort study, approved by Ethics Committee. Assess medical data related to ICU patients at UFSC University Hospital, between March and October 2015, with age = 18 years, admitted for over 24 hours. Data were divided according to previous functionality, assessed by the Palliative Performance Scale (PPS). Assuming low functionality cut point about PPS = 60, the sample was sorted out among patients with PPS = 60 (G1) and > 60 (G2). To identify the prognosis and the profile of patients, demographic data (gender, age, origin) and clinical (frailty, causes of hospitalization, previous diseases, severity of critical illness, evolution and length of stay) were written down. Statistical analysis was performed using the Student t test and ?2 (significant = 0.05). Results: During the study period, 244 patients were admitted, of which 166 (G1=77/G2=89) were evaluated. Fifty died (29.6%). As for the G2, the G1 patients were significantly older, more fragile, showed more delirium, remained more time in the hospital and for more than 5 days in the ICU. The patients who died were significantly older, had lower functionality, presented increased severity of acute illness and remained longer time in the ICU. Critical care physicians proved to be good predictors of outcome death of critically ill patients. Conclusion: Low functionality was related to increased hospital mortality rate, older age, frailty, longer hospitalization and development of delirium. It suggests that patients with critical illness and PPS = 60 would benefit from preferential palliative approach. en
dc.format.extent 37 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Ciências médicas pt_BR
dc.subject.classification Cuidados paliativos pt_BR
dc.subject.classification Terapia intensiva pt_BR
dc.title Impacto da funcionalidade na evolução do paciente em estado crítico pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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