Assimetria morfofuncional de jovens tenistas em diferentes estágios de maturação somática

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Assimetria morfofuncional de jovens tenistas em diferentes estágios de maturação somática

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Lucas, Ricardo Dantas de pt_BR
dc.contributor.author Lemos, Elisa Cristina pt_BR
dc.date.accessioned 2016-10-19T13:12:18Z
dc.date.available 2016-10-19T13:12:18Z
dc.date.issued 2015 pt_BR
dc.identifier.other 339582 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169580
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015 pt_BR
dc.description.abstract O presente estudo teve como objetivo analisar as características antropométricas e neuromusculares de jovens tenistas, buscando identificar possíveis assimetrias de membros superiores. Materiais e Métodos: Participaram do presente estudo 21 jovens jogadores de tênis do sexo masculino, com idades entre 11 e 18 anos, que competiam, no mínimo, a nível regional. Os tenistas foram submetidos, em dias diferentes, aos seguintes procedimentos: 1) avaliação antropométrica para determinação do estágio de maturação somatica e determinação das variáveis de tamanho corporal (estatura e massa corporal), composição corporal, circunferência de antebraço (CIRCANTEBRAÇO) volume muscular de antebraço (VOLANTEBRAÇO), braço (VOLBRAÇO) e total (VOLTOTAL) de ambos os lados; e 2) avaliação isocinética para determinação do pico de torque de rotação interna (PTRI), pico de torque de rotação externa (PTRE) e da razão convencional de rotadores de ombro (PTRE/RI) em ambos os lados. Os dados foram apresentados como média e desvio-padrão (ou erro-padrão), sendo verificada a normalidade dos dados por meio do teste de Shapiro Wilk. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com a distância de atingimento do pico de velocidade em estatura (PVE): PRÉPVE (antes de atingir o PVE) e PÓSPVE (que já atingiu o PVE). As diferenças entre os lados dominante e não dominante e entre os grupos foram verificadas a partir da ANOVA (Modelo Misto), tendo como medidas repetidas os lados (dominante vs. não dominante) e como variação entre sujeitos o grupo maturacional (PRÉPVE vs. PÓSPVE). As análises foram realizadas no pacote estatístico SPSS. Para todas as análises foi utilizado p<0,05. Resultados: Ambos os grupos maturacionais apresentaram assimetria morfológica de membros superiores, sendo significante mesmo após o controle dos efeitos da idade cronológica e massa corporal. O grupo PRÉPVE apresentou valores menores de CIRCANTEBRAÇO, VOLANTEBRAÇO, VOLBRAÇO e VOLTOTAL em relação ao grupo PÓSPVE. No entanto, ao controlar o efeito da idade cronológica e da massa corporal, nenhuma diferença foi observada para as característcas morfológicas entre os grupos. Dentre as assimetrias morfológicas analisadas, apenas CIRCANTEBRAÇO apresentou correlação significante com a maturação somática. Com relação às características funcionais de ombros, apenas o grupo PÓSPVE apresentou assimetria de PTRI, mesmo após controlar o efeito da idade e da massa corporal. Diferente do PTRI, o PTRE foi diferente entre o lado dominante e não dominante em ambos os grupos, mesmo após controlar o efeito das covariáveis. Apesar do maior valor de PTRE no lado dominante, o PTRI parece exercer maior influência sobre a razão convencional de rotadores de ombro, visto que foi observado menor razãoRE/RI no lado dominante apenas para o grupo PÓSPVE. Conclusão: A maturação somática, ou mais especificamente o PVE, parece ser um fator que influencia o ganho de força de rotação interna de ombro como adaptação à demanda do tênis. Apesar de haver um aumento concomitante de rotadores externos de ombro e de volumes de membros superiores no lado dominante em ambos os grupos, a razão convencional de rotadores de ombro foi menor no lado dominante apenas para o grupo PÓSPVE. Apesar do valor médio de razãoRE:RI no lado dominante do grupo PÓSPVE estar dentro da faixa considerada normal, destaca-se a importância de acompanhar esta variável em adolescentes tenistas para identificar possíveis desequilíbrios de força e consequentemente, evitar o risco de desenvolvimento de instabilidade e lesão na articulação do ombro. <br> pt_BR
dc.description.abstract Abtract : To verify the morphological and functional upper limb asymmetries inyouthtennis players. Material and Methods: 21 male tennis players from 11 to 18 years volunteered to participate in the study. The subjects were submitted in two different days to performthe following proceedings: 1) anthropometric assessment to determine the maturity offset, the body size variables (body mass and stature), body composition, forearm circumference (CIRCFOREARM), forearm (VOLFOREARM), arm (VOLARM) and total (VOLTOTAL) arm volumes from the dominant and nondominant sides; and 2) isokinetic strength assessment for determining the concentric peak torque of internal (PTIR) and external (PTER) shoulder rotation and the conventional ratio of external/internal shoulder strength from the dominant and nondominant sides. The data is presented as mean and standard deviation (or standard error), with normality being verified by using Shapiro Wilk test. The sample was divided into two groups according to their distance to peak height velocity (PHV) attainment: PREPHV (before the PHV) and POSTPHV (after PHV). It was used an ANOVA (Mixed Model) to verify the differences between dominant and nondominant sides and between groups. All the data were analyzed using the SPSS statistical package software. The significance level of p<0.05 was used for all tests. Results: Both maturity groups revealed upper limb morphological asymmetries, even after controlling the effects of chronological age (CA) and body mass (BM). The PREPHV group had significant lower CIRCFOREARM, VOLFOREARM, VOLARM and VOLTOTAL comparing to POSTPHV. However, these differences were not observed after using CA and BM as covariates. Among the morphological asymmetries evaluated, only CIRCFOREARM has showed significant association with maturity offset. Furthermore, regarding the functional shoulder features, onlythe POSTPHV has shown PTIR asymmetry, even when controlling CA and BM effects. Nevertheless, both groups had higher PTER on the dominant side when comparing to contralateral side. Although the greater PTER on dominant side, the PTIR seems to influence the ER/IRRATIO, as this variable was lower on the dominant side only for POSTPHV group. Conclusion: Maturity offset, more precisely, the PHV seems to be an important factor influencing the shoulder internal rotation strength as a tennis demanding adaptation. Despite the increased shoulder external rotation strength and upper limb volumes on the dominant side for both groups, the conventional shoulder rotation strength ratio was lower on the dominant side for POSTPHV group. Although the mean value of ER/IRRATIO has been considered in a safe range for the stability of shoulder joint, it highlights the importance of assessing and monitoring regularly the shoulder rotators strength of young tennis players, especially during the puberty in the sense of identify a strength imbalance development on the shoulder rotator and consequently, to avoid injury risk on the dominant rotator cuff. en
dc.format.extent 103 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Educação física pt_BR
dc.subject.classification Jovens pt_BR
dc.subject.classification Antropometria pt_BR
dc.subject.classification Tenistas pt_BR
dc.title Assimetria morfofuncional de jovens tenistas em diferentes estágios de maturação somática pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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