Title: | Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico em crianças de zero a três anos de idade com indicadores de risco para deficiência auditiva |
Author: | Leal, Jéssyka |
Abstract: |
Introdução: O alto índice de deficiência auditiva gerou a necessidade de se realizar em bebês a Triagem Auditiva Neonatal (TAN), antes de um mês de vida. Os bebês que falharem na TAN devem ser submetidos à uma avaliação audiológica completa, no máximo até o terceiro mês de vida. A realização do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (PEATE) é essencial no diagnóstico audiológico dos bebês que falham na TAN. Objetivo: Analisar as características dos PEATE de crianças de zero a três anos de idade, com indicadores de risco para deficiência auditiva (DA), atendidos no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva, no Laboratório de estudos da voz e audição (LEVA), no período de janeiro de 2013 a julho 2013. Metodologia: Foram analisados os prontuários de todas as crianças que realizaram o exame no LEVA, no período de janeiro a julho de 2013. Desses prontuários foram selecionados apenas 32 que entraram nos critérios para a participação na pesquisa: ter idade entre zero a três anos, possuír algum indicador de risco para deficiência auditiva e ter realizado o exame do PEATE no LEVA no período de janeiro de 2013 a julho de 2013. Os dados coletados mediante a consulta aos prontuários das 32 crianças foram anotados em um protocolo desenvolvido especificamente para esta pesquisa. Resultados: Foram encontrados 11 indicadores de risco para DA na população estudada, sendo exposição a drogas ototóxicas e permanência na UTI neonatal por mais do que cinco dias os predominantes (34,38%). Em 100% dos sujeitos o PEATE foi realizado para pesquisa do limiar eletrofisiológico. Houve predomínio de PEATEs realizados por via aérea (71,88%) e com estímulos clique (96,88%). Constatou-se predominância de limiares eletrofisiológicos por via aérea e por via óssea dentro dos padrões de normalidade em ambas as orelhas, predomínio de alteração nas ondas III (21 casos na orelha direita e 20 casos na orelha esquerda) e V (17 casos bilateralmente), predomínio de intervalos interpicos dentro dos padrões de normalidade, exceto no intervalo interpicos I-III da orelha esquerda (19 casos), e maior ocorrência de normalidade nas diferenças interaurais da latência da onda V (71,88%). Nos casos alterados, observou-se predomínio de perda auditiva neurossensorial de grau profundo (15,52%), seguido de perda auditiva condutiva de grau leve bilateralmente (9,37% na orelha direita e 15,62% na orelha esquerda. Conclusão: os resultados obtidos ressaltaram a necessidade de realizar o PEATE nos bebês com indicadores de risco para DA considerando-se os protocolos sugeridos na literatura. Introduction: The high rate of hearing loss generated the need to perform in babies, Newborn Hearing Screening (NHS) before one month of age. Babies that fail NHS must be submitted to a complete audiological evaluation, no later than the third month of life. The realization of Auditory Brainstem Response (ABR) diagnosis is essential in infants who fail the NHS. Objective: To analyze the characteristics of the ABR of children zero to three years of age with risk factors for hearing loss (HL), treated at the Hearing Health Care, Laboratory studies of voice and hearing (LSVH), in period from January 2013 to July 2013. Methodology: The medical records of all children who were examined in LEVA, in the period January to July 2013. These medical records were selected only 32 who entered the criteria for research participation: age between zero to three years and they have some risk indicator for hearing loss and have the examination of ABR in LSVH from January 2013 to July in 2013. The data collected through the medical records of 32 children were recorded in a protocol developed specifically for this research. Results: We found 11 risk indicators for HL in the population studied, and exposure to ototoxic drugs and stay in the neonatal ICU for more than five days the predominant (34.38%). In 100% of subjects ABR was conducted to research the electrophysiological threshold. Predominated ABR carried by air (71.88%) and click stimuli (96.88%). There is a predominance of electrophysiological thresholds by air and bone within the normal range in both ears, a prevalence of alterations in wave III (21 cases in the right ear and 20 cases in the left ear) and V (17 cases bilaterally) predominance interpeak within normal limits, except interpeak interval I-III of the left ear (19 cases), and higher incidence of normalcy in interaural difference of wave V latency (71.88%). In altered cases, we observed a predominance of cases of hearing loss profound sensorineural (15.52%), followed by conductive hearing loss mild bilaterally (9.37% in the right ear and 15.62% in the left ear). Conclusion: The obtained results highlighted the need to perform the ABR in babies with risk for HL considering the suggested protocols in the literature. |
Description: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169675 |
Date: | 2013-11-04 |
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