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O progresso vivenciado nas últimas décadas proporcionou variados benefícios à saúde, como, por exemplo, o controle de doenças infecto contagiosas, redução da mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida. Até pouco tempo atrás, no Brasil, a assistência à saúde infantil era direcionada para o tratamento de doenças agudas, mas estudos recentes demonstram percentuais crescentes de doenças crônicas, alguns ultrapassand o 50% dos casos. O presente estudo teve por objetivo identificar os agravos crônicos mais preva lentes em crianças internadas em um Hospital do norte do Brasil. Trata-se de um estudo documental, transversal, retrospectivo. A população foi composta por todas as crianças internadas no períod o de 2009 a 2013 no Hospital da Criança Santo Antônio. Os dados foram coletados na base de dados do Departamento de Informática do SUS, relativos às causas de internamentos. Os agrav os crônicos identificados foram asma (2,94%), epilepsia (2,86%), malformações congênitas , deformidades e anomalias (1,51%), paralisia cerebral e outras doenças do sistema nerv oso (0,53%), neoplasias (0,32%), diabetes mellitus (0,21%), artrite reumatoide (0,12%) e tran stornos mentais (0,12%). Percebeu-se a importância da equipe de Enfermagem que atua frente a essas situações, devendo a mesma ter conhecimento dos agravos crônicos mais comuns, sens ibilizando a equipe e criando condições para inclusão de todos os cuidados necessários aos portadores de doenças crônicas e suas particularidades, para que haja diminuição das circ unstâncias geradoras de sofrimento na infância, tão importante para o desenvolvimento do ser humano. |
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