dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Teixeira-Pinto, Márnio |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Marinelli, Camila Ferreira |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2016-12-20T03:17:54Z |
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dc.date.available |
2016-12-20T03:17:54Z |
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dc.date.issued |
2016 |
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dc.identifier.other |
342970 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/171725 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2016. |
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dc.description.abstract |
Esta dissertação iniciou-se com a problematização a respeito da separação de duas ?tribos distintas?, a qual divide a ?aldeia? que o campus universitário delimita: os assim chamados ?humanistas? e ?cientistas? ? que o autor C.P. Snow denominou de as ?duas culturas?. A pesquisa baseou-se na ideia dessa polarização entre as ?duas culturas?, delimitando o estudo ao grupo de alunos da pós-graduação da Sociologia Política (os ?humanistas?) e da Física (os ?cientistas?) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A problemática principal girou em torno, portanto, da percepção dos alunos em relação ao conhecimento construído, representado, reproduzido e compartilhado na universidade. O objetivo foi identificar os apontamentos de cada grupo em relação ao ?outro? a respeito do que fazem/produzem na universidade e os principais atributos associados ao conhecimento feito pelas ?humanidades? e pelas ?ciências?. Através da pesquisa etnográfica, investiguei o modo como os alunos de cada grupo percebem e concebem o conhecimento acadêmico, considerando que por meio da perspectiva antropológica é possível identificar as variedades de conhecimento e que as pessoas constroem seus mundos através do conhecimento e vivem de acordo com ele. Apresento, neste trabalho, a análise comparativa realizada entre as falas dos alunos de cada grupo a respeito dos critérios que dizem ser relevantes para a constituição do ?seu conhecimento? e o discurso de representação do que concebem como o ?conhecimento do outro?, focando no discurso a respeito do que afirmam ser ?conhecimento científico? e no que implica a atividade científica para eles. Esta análise é exposta a partir de ?categorias nativas? e por meio da descrição do diálogo entre pesquisadora e ?nativos?. Não foi ignorada a relação dialética da ?comunidade científica? com o ?mundo exterior?, as implicações sociais na construção dos fatos científicos, tampouco a relação da ciência perante as relações sociais, políticas e a estrutura sociológica da atividade científica, mas tudo isso só teve relevância para analisar o que os atores pesquisados, que ativamente participam desse mundo, falaram. <br> |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Abstract : This dissertation explores the separation of two distinct ?tribes?, which divides the ?village? that the university campus limits: the so-called ?humanists? and ?scientists? ? that the author C.P. Snow referred to the ?two cultures?. The research was based on the idea of the polarization between the ?two cultures?, delimiting the study to a group of graduate students from the courses of Political Sociology (the ?humanists?) and Physics (the ?scientists?) of the Federal University of Santa Catarina (UFSC). The main question, which this work focuses on, refers to the perception of the students in relation to the knowledge produced, represented, transmitted and applied in the academic experience. The challenge was to identify the conceptions each group points out, in respect of what the ?other? group constitutes/produces in relation to the academic knowledge and the main attributes associated to the acquired knowledge of the ?humanities? and ?natural sciences?. Through the ethnographic research I investigated how the students of each group perceive and conceive the academic knowledge, whereas by means of the anthropological perspective it is possible to identify the varieties of knowledge produced, represented, transmitted and applied in which people construct their worlds and live by it. In this work, I present a comparative ethnographic analysis between the different speeches each group of students perceive as a important criteria to the constitution of the ?scientific knowledge? and the discourse of representation that they understand as the ?knowledge of the other?, focusing on what they realize to be ?scientific knowledge? and in what implies the ?scientific practice?. This analysis is exposed from the ?natives? perspective and categories, as well as from the dialog between the anthropologist and the ?native?. It has not been ignored the dialectic relation between the ?scientific community? and the ?outside world?, as the social implications in the construction of scientific facts, nor the relationship of science towards social relations, policies and the structure of the sociological scientific practice. However, all of this only had its relevance to analyze what the students, who actively participate in this world, had to say. |
en |
dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Antropologia |
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dc.subject.classification |
Antropologia social |
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dc.subject.classification |
Física |
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dc.subject.classification |
Estudo e ensino |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Aspectos antropológicos |
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dc.subject.classification |
Sociologia política |
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dc.subject.classification |
Estudo e ensino |
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dc.subject.classification |
Aspectos antropológicos |
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dc.title |
Ciência e reconhecimento: uma análise etnográfica comparativa entre a percepção dos alunos de pós-graduação da Física e Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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