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Os dados oficiais da mortalidade materno - infantil n o Brasil , ainda que subestimados, apontam a falta de qualidade da assistência oferecida às mulheres no estado gravídico - puerperal, pois, aproximadamente 70% dos óbitos de recém - nascidos e 90% dos óbitos maternos ocorrem por causas evitáveis. Estes dados revelam , ainda, o descompromisso do poder técnico - politico com a saúde, assinalando um geren ciamento ineficiente, incapaz de identificar as fragilidades do processo e os fatores determinantes. Neste contexto, o artigo faz uma atualização embasada em evidências científicas, sobre a importância da s práticas educativas no processo de saúde, visando o aprimoramento da atenção à saúde da mulher e criança. Desta forma, o trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de ações de sensibilização, através da educação em saúde, para conscientização de profis sionais e gestores, no estado, fundamentada na teo ria de Paulo Freire que, a conscientização e mobilização dos envolvidos no processo podem resultar em engajamento responsável com maior disponibilidade de investimento nas ações assistenciais, transformando a realidade de atenção à saúde e, consequente, re dução dos índices de mortalidade materno - infantil, por causas ev itáveis. Os resultados obtidos permitiu concluir que, não há necessidade da criação de novas políticas públicas em saúde, no Brasil, pois o modelo existente é fundamentado nos princípios da h umanização e acolhimento, articula do nas três esferas de gestão do SUS de modo a garantir melhorias da qualidade dos serviços de saúde. E mbora se mostrasse a necessidade de reorganização d o modelo assistencial brasileiro e estadual, com a adoção de novas tecnologi as de trabalho e renovação dos vínculos de compromisso e de corresponsabilidade entre os serviços e a população, para que haja uma transformação responsável da realidade assistencial vivida pelas mulheres e criança. |
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