A educação e as questões étnico-raciais: o RPG como ferramenta para reflexão

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A educação e as questões étnico-raciais: o RPG como ferramenta para reflexão

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Vigano, Samira de Moraes Maia
dc.contributor.author Peres, Vinícius de Almeida
dc.date.accessioned 2017-02-24T22:13:33Z
dc.date.available 2017-02-24T22:13:33Z
dc.date.issued 2017-02-24
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/173757
dc.description TCC(especialização) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia de Ciências Humanas. Gênero e Diversidade na Escola. pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho pretende apresentar uma análise da utilização do RPG (jogo de interpretação de papéis) na educação como ferramenta para a reflexão das questões étnico-raciais e desconstrução de preconceitos. Tendo em vista que as desigualdades promovidas com base nas diferenças fazem parte da história da humanidade, entre elas, destacando-se o racismo, o qual cria culturas onde predominam estruturas que visam a justificativa de privilégios e do predomínio de um ou mais grupo(s) étnicos-raciais em detrimento de outros, é fundamental que ações críticas sejam desenvolvidas objetivando romper com esse quadro, essencialmente em ambientes e instituições sociais de grande influência como são as escolas. Assim, verificar como a utilização de jogos, como o RPG, atua como ferramenta pedagógica de desconstrução de preconceitos étnico-raciais, ao ser mediado didaticamente com adolescentes e jovens, é o objetivo norteador das ações e reflexões aqui presentes. Para tal, o alicerce utilizado nas considerações teóricas e reflexivas debruçou-se sobre autores como: Sonia Rodrigues e Rafael Carneiro Vasques em se tratando do RPG no Brasil, Pierre Bourdieu ao considerar as influências das instituições sociais e do poder simbólico nas relações interpessoais, e nas coletâneas organizadas por Miriam Pillar Grossi, Olga Regina Zigelli Garcia e Pedro Rosas Magrini que compuseram o material didático do curso em GDE para as reflexões sobre as questões étnico-raciais; utilizados tanto para o planejamento das ações práticas, como também para subsidiar e justificar a temática. A metodologia focou-se em experiências registradas no campo das intervenções lúdicas, junto às propostas oficiais para a educação nacional e sua missão enquanto espaço de inclusão social, somando-se ainda as discussões existentes sobre as desigualdades e as estruturas para a manutenção e o seu rompimento. Tudo isso foi aliado e articulado em meio a um trabalho qualitativo estruturado em uma pesquisa-ação que interagiu diretamente com o objeto: a percepção de estudantes antes e depois da utilização estratégica do RPG articulado ao debate crítico-reflexivo. Nesse contexto percebe-se que tanto a escola como a família são instituições onde os jovens reconhecem a existência de preconceitos, mas por vezes os eximem de danos sociais por considerar as manifestações em sua maioria inofensivas, a exemplo das piadas. Demonstrou-se também que os jovens identificam com mais facilidade a prejudicialidade de ações discriminatórias, sendo pouco percebido por eles a pré-existência de elementos subjetivos enraizados na cultura e no imaginário coletivo que contribuem para tal. A partir disso, foi possível avaliar que a utilização do RPG para discutir, elucidar e descontruir o preconceito étnico-racial consegue produzir mudanças na percepção dos estudantes e que não sendo pensado como um fim em si mesmo, mas sim, articulado com outras ferramentas e metodologias, ele apresenta potencial para aplicação nas salas de aula, motiva o interesse dos estudantes e exercita o relativismo, podendo levar ao desenvolvimento de relações mais respeitosas e livres de preconceito. pt_BR
dc.description.abstract The present study aims to introduce an analysis on the usage of RPG (Role-playing game) in education as a tool to discuss ethnic and race issues, as well as deconstruct prejudice and bias. In view of the fact that inequalities based on human differences are a significant part of human History, namely racism, that creates cultures in which structures guided towards the justification of privileges and the supremacy of one or more ethnic and/or racial groups over other(s), it is essential that critical actions must be developed in order to disrupt this setting, specially in environments and institutions of great influence as the school. Thus, studying how the use of games, such as the RPG, acts as a educational tool to disrupt the ethnic/racial prejudice, pedagogically mediated with teenagers and young adults, is the main focus of the actions and reflections discussed in this study. For this purpose, the grounds in which this study's theoretical and reflexive considerations are based were developed by authors such as: Sonia Rodrigues and Rafael Carneiro Vasques when it comes to RPG in Brazil, Pierre Bourdieu in discussing the influences of social institutions and the symbolic power of interpersonal relations, and on the compilation organized by Miriam Pillar Grossi, Olga Regina Zigelli Garcia, and Pedro Rosas Magrini that form the study material of the GDE course for the reflections on the ethnic/racial issues, used for designing the practical actions and funding and justifying the topic. The methodology is focused on registered experiences on the area of playful and leisure interventions with the official purpose for national education and its mission as a space of social inclusion, on top of discussions on the inequalities and the structures for its maintenance and rupture. This was associated and articulated in a qualitative work arranged in a research and actions interacting directly with the object: the perceptions and impressions of student before and after the strategic use of RPG articulated with reflections from the discussion. In this context, it is observed that both school and family are institutions in which the students perceive the existence of prejudice and bias, however, are exempt of their social damage for being considered harmless in most cases, like the jokes. It was also observed that the students more easily identify the prejudice of discriminatory actions, and are less likely to perceive the pre-existence of subjective elements rooted in the culture and in the collective imaginary contributing to this setting. Based on the observations and reflections described above, it was possible to evaluate the use of RPG to discuss, elucidate and disrupt ethnic and racial prejudice as successful to produce changes on the student's perception and not being used as an end, but as the means to the objective which is to be articulated with other tools and methods, the RPG shows great potential to be applied inside the classroom, motivating interest and participation, exercises relativism and leading to the development of more respectful and unbiased relations. pt_BR
dc.format.extent 76 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.subject Educação pt_BR
dc.subject Jogo pt_BR
dc.subject RPG pt_BR
dc.subject Preconceito pt_BR
dc.subject Étnico-racial pt_BR
dc.title A educação e as questões étnico-raciais: o RPG como ferramenta para reflexão pt_BR
dc.type TCCes pt_BR


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