dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Kunz, Elenor |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Marques, Danieli Alves Pereira |
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dc.date.accessioned |
2017-04-18T04:18:38Z |
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dc.date.available |
2017-04-18T04:18:38Z |
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dc.date.issued |
2016 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
344711 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/174908 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2016. |
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dc.description.abstract |
O desejo de compreender as possibilidades da dança como linguagem move esta investigação. Isso se deu pelo fato de termos nos deparado, ao longo do percurso acadêmico, com muitas suspeitas e questionamentos em relação à tal expectativa, já que, comumente, a linguagem é pensada como operação do intelecto, conservatória de significações fixas, suporte para acomodação de sentidos claros e precisos. Inspirados nas abordagens filosóficas de Merleau-Ponty e Gadamer, sobre uma linguagem de caráter não instrumental, buscamos outras possibilidades interpretativas. Reiteramos, no entanto, que não se trata de reduzir o movimento à palavra ou vice-versa, mas sim, buscar aproximações em seus modos de ser, em suas forças criadoras, geradoras de sentido e, com isso, compreender, aos poucos, por que Merleau-Ponty tanto aproximou a expressão por palavras das demais formas expressivas. Alargando as discussões, realizamos um diálogo com o espetáculo ?Naturalmente ? Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira?, de Antonio Nóbrega, complementado por uma conversa construída com o artista. O texto está estruturado em cinco capítulos. O primeiro busca apresentar, brevemente, a virada linguística, contextualizando a superação das concepções metafísicas rumo à experiência da linguagem. O segundo trata da não instrumentalidade da linguagem partilhada por Gadamer e Merleau-Ponty e, a partir de então, tece alguns desdobramentos para a experiência do movimento na dança. O terceiro problematiza o inacabamento da arte e da cultura, sustentado pela prosa instituído-instituinte na experiência da criação. O quarto narra o encontro com Antonio Nóbrega, as intenções do diálogo com a sua obra coreográfica, o enfoque que buscamos e os caminhos trilhados e elegidos para tal acontecimento. Na sequência, discutimos alguns aspectos da obra interrogados à sombra da dimensão da linguagem; em consequência disso, movimentamo-nos entre a experiência da palavra e a experiência do movimento na dança, traçando possíveis aproximações e interlocuções. Fechando, realizamos uma pequena aproximação da dança na perspectiva da linguagem com o ?se-movimentar? e suas relações com a temporalidade. A obra de Antonio Nóbrega aviva nosso entendimento da correlação: percepção, historicidade e expressão, anunciada por Merleau-Ponty, quando o filósofo visualiza proximidades entre arte e linguagem. Tal proposição nos faz compreender como as expressões não estão alheias ao tempo e se alimentam de suas próprias mobilidades. Palavras e movimentos não se restringem a um sentido acostumado, mas abrem um campo de significações, uma busca, cujossentidos nunca terminamos de desenvolver. Pelos entrecruzamentos perceptivos, temos tempos em abertura e, não havendo rivalidade entre suas dimensões (passado-presente-futuro), há continuidade; recomeço pela diferença, já que a expressão nunca conhece o fim, nunca se completa, havendo sempre mais por dançar. Abrir-se para a linguagem como realização de sentido, experiência de mundo, é fundamental para pensarmos possibilidades da experiência da dança como linguagem.<br> |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Abstract : The intense will to understand the possibilities of dance as a language move this investigation. This was due to the fact that we have encountered on the academic pathway numerous suspicions and questionings related to this expectation, since, generally, language is thought as an operation of the intellect, conservatory of fixed meanings, support for accommodation of clear and precise meanings. Inspired by the philosophical approaches of Merleau-Ponty and Gadamer, on a non-instrumental character of language, we seek other interpretive possibilities. We reiterate, however, that this is not of reducing the movement to words or vice versa, but rather seek approximations in their ways of being, in their creative forces, generators of sense and thereby gradually understand by what reason, Merleau-Ponty approached himself that much to the expression by word of other expressive forms. Extending the discussion, we conducted a dialogue with the show ?Naturalmente ? Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira? by Antonio Nóbrega, complemented by a conversation built with the artist. The text is divided into five chapters. The first chapter seeks to briefly present the linguistic turn, contextualizing the overcoming of metaphysical conceptions towards the experience of language. The second deals with the non-instrumentality of the sharing of language, for Gadamer and Merleau-Ponty, and from then elaborates some ramifications to the experience of movement in dance. The third problematizes the incompleteness of art and culture, supported by instituted-instituting prose, in the experience of creation. The fourth narrates the meeting with Antonio Nóbrega, the intentions of the dialogue with his choreographic work, the approach that we seek and the paths and elected for such happening. Further to, we discuss some aspects of the work questioned on the shadow of dimension of the language, as a result we move us from the experience of the word and the experience of movement, in the dance, tracing possible approaches and dialogues. Closing, we conducted a small approach dance in the perspective of language with the ?Self Move? and its relationship with the temporality. The work of Antonio Nóbrega enlivens our understanding of the correlation: perception, historicity and expression, announced by Merleau-Ponty, when the philosopher visualizes proximities between art and language. Such proposition makes us understand how the expressions are not apart from time and feed on its own mobility. Words and movements are not restricted to an accustomed sense, but open up a field of meanings, a search whosedirections we never finished developing. By perceptive crossovers, we have times openness, and there is no rivalry between its dimensions (past-present-future), there is continuity; restarting by the difference, since the expression never knows the end, is never complete, and there is always more to be danced. Open to language as performing sense, world experience, it is essential to think about possibilities of dance experience as a language. |
en |
dc.format.extent |
210 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Educação física |
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dc.subject.classification |
Dança |
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dc.subject.classification |
Linguagem |
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dc.title |
Entrelaçamento dança-linguagem: entre percepção, historicidade e expressão |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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