Variação espaço-temporal do ictioplâncton na Reserva Biológica Marinha so Arvoredo e entorno, Santa Catarina, Brasil

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Variação espaço-temporal do ictioplâncton na Reserva Biológica Marinha so Arvoredo e entorno, Santa Catarina, Brasil

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Soares, Luis Carlos Pinto de Macedo
dc.contributor.author Beccara, Renaly
dc.date.accessioned 2017-05-02T18:41:35Z
dc.date.available 2017-05-02T18:41:35Z
dc.date.issued 2017-02-06
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/175329
dc.description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. pt_BR
dc.description.abstract O ictioplâncton, composto pelos ovos e larvas de peixes teleósteos, é um componente muito importante do plâncton em termos econômicos, pois podem ser utilizados para a estimativa do potencial pesqueiro, períodos e locais de desova de espécies comercialmente importantes. O presente trabalho investigou a variação espaço-temporal do ictioplâncton em relação às condições oceanográficas na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (REBIO Arvoredo), Santa Catarina, e águas adjacentes. Foram realizadas sete estações oceanográficas no inverno de 2014 e verão de 2015, dispostas em dois transectos: um transecto perpendicular à costa (T1- 5 estações) iniciando na desembocadura do Rio Tijucas, passando pela REBIO Arvoredo (Calhau de São Pedro – CS e Ilha Deserta – ID) até a isóbata de 50 m, e outro transecto paralelo a costa (T2 - 2 estações + a mais profunda de T1) sobre a isóbata de 50 m. Parâmetros físicoquímicos foram registrados por um perfilador CTD e amostras de água foram coletadas em 3 profundidades com garrafa de Van Dorn para análise de nutrientes, material em suspensão e clorofila-a. O zooplâncton foi coletado no período diurno, na superfície, com rede cílindrico-cônica (200 μm/0,5 m Ø) e fluxômetro acoplado. Ovos e larvas foram classificadas de acordo com o estágio de desenvolvimento e identificadas até o menor nível taxonômico possível. Os períodos analisados foram influenciados por diferentes massas de água: Água Subtropical de Plataforma (ASTP); Pluma do Rio Tijucas (PRT); e águas do Canal Norte (CN) da Ilha de Santa Catarina no inverno, e no verão Água Tropical (AT), Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e ASTP. A análise de componentes principais mostrou uma relação entre amostras com maior temperatura, principalmente na superfície, maior concentração de amônio e material em suspensão orgânico (MSO) no verão. No inverno foram relacionadas amostras com maior concentração de oxigênio dissolvido, material em suspensão inorgânico (MSI) e clorofila-a. A abundância média de ovos indicou maior desova no inverno (508,23 ovos∙100m-3) do que no verão (190,09 ovos∙100m-3), principalmente na estação em frente à desembocadura do RT. Ovos de Engraulidae foram encontrados somente no inverno em estágio de desenvolvimento avançado, com maior abundância próxima a ID. As larvas foram menos abundantes no inverno (6,87 larvas∙100m-3) do que no verão (55,87 larvas∙100m-3). No inverno foram encontradas mais larvas vitelinas no CS e ID, e no verão larvas em desenvolvimento avançado. A identificação larval resultou em 23 táxons pertencentes a 14 famílias e 4 ordens. Os táxons mais abundantes foram Eucinostomus spp., Seriola spp., Anisotremus spp e Cetengraulis edentulus. Alguns táxons foram frequentes apesar da baixa abundância média, como por exemplo, Harengula jaguana, Parona signata, Pomatomus saltatrix e Sciaenidae. Ocorreu uma separação das assembleias de larvas principalmente entre verão e inverno, com formação de três grupos: 1) composto apenas pelas amostras de inverno próximas a ID e a isóbata de 50 metros onde ocorreram apenas larvas de Sciaenidae; 2) composto pelas estações próximas ao CSP do inverno e desembocadura do RT do verão, ambas com a mesma composição, onde Engraulidae e Achiridae foram os táxons indicadores; 3) formado por todas as estações do verão do T1 (exceto a estação 10) e todas do T2, sendo Gerreidae o táxon indicador. A REBIO Arvoredo e entorno apresentou condições favoráveis para o desenvolvimento do ictioplâncton independente do período analisado. Processos oceanográficos com a intrusão da ACAS no verão e a drenagem continental no inverno promovem as condições necessárias para a reprodução dos peixes e o desenvolvimento larval na região. Por fim, os resultados reforçam a importância de estudos iniciais que estabeleçam uma base e o monitoramento continuo em áreas protegidas como a REBIO Arvoredo e região no entorno. pt_BR
dc.format.extent 86 p. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.subject Ovos e larvas de peixes pt_BR
dc.subject REBIO Arvoredo pt_BR
dc.subject Abundância pt_BR
dc.subject Distribuição pt_BR
dc.title Variação espaço-temporal do ictioplâncton na Reserva Biológica Marinha so Arvoredo e entorno, Santa Catarina, Brasil pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Freire, Andrea Santarosa


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