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O objetivo do estudo foi verificar a influência da osteoartrite de joelhos sobre o desempenho funcional em idosas. Tratou-se de estudo observacional, transversal. A população foi composta por idosas acima de 60 anos do município de Araranguá, SC, com e sem diagnóstico de OA joelhos. A coleta de dados foi realizada através da: Escala Analógica Visual (EAV) (dor), Marcha Tandem (equilíbrio dinâmico), Time Up-and-Go (TUG) (mobilidade, transferência), Teste de caminhada de seis minutos (TC6´) (resistência aeróbica e capacidade funcional), Escala de Equilíbrio Berg (equilíbrio estático), Marcha Tandem (equilíbrio dinâmico), Questionário WOMAC (Qualidade de Vida Específico para Osteoartrite), Questionário SF-36 (qualidade de vida). A análise dos dados foi realizada pelo software SPSS 20.0, para a estatística descritiva e inferencial, com p<0,05. Foram avaliadas 33 idosas das quais 12 apresentavam OA de joelhos e 21 sem OA de joelhos. Os resultados do estudo apontam que idosas com OA possuem maior peso (p=0,02), IMC (p=0,01), maiores níveis de dor (SF36 (p=0,02), WOMAC (p=0,01), e EAV (p=0,04)) sentem-se mais limitadas fisicamente para suas AVDs e tem prejuízo na qualidade de vida, resultado obtido a partir dos questionários. Ademais, a funcionalidade avaliada pelo TUG (p=0,05) foi pior nas idosas com OA. A partir do exposto cabe além de tratar aspectos físicos da OA (dor, rigidez, fraqueza muscular e incapacidade funcional), atentar aos aspectos relacionados a qualidade de vida que limitam as idosas em seu cotidiano. Baseado no estudo destaca-se a existência de uma redução no desempenho funcional e qualidade de vida nas idosas com OA. |
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