A liberdade anônima: natureza e criação cultural segundo a ontologia de Merleau-Ponty

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A liberdade anônima: natureza e criação cultural segundo a ontologia de Merleau-Ponty

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Müller, Marcos José pt_BR
dc.contributor.author Schmitt, Paulo Thiago Bertucci pt_BR
dc.date.accessioned 2017-08-08T04:11:42Z
dc.date.available 2017-08-08T04:11:42Z
dc.date.issued 2017 pt_BR
dc.identifier.other 346416 pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/178102
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. pt_BR
dc.description.abstract Essa dissertação discorrerá sobre conceitos de ontologia e de estética na filosofia de Maurice Merleau-Ponty. A produtividade da natureza e suas consequências para a esfera cultural é eixo temático no qual se procurará compreender o momento da criação de um novo ?ser cultural?, especificamente no processo criativo da arte, para investigar como ali a expressão criativa, autêntica ou inédita ainda pode ser pensada como exercício de liberdade. E isso segundo as indicações da ?última? ontologia de Merleau-Ponty, a que funda no real (no tecido do Sensível) toda a possibilidade do sentido emergente na cultura. Tal proposta de investigação sobre a relação entre criação e liberdade à luz dos escritos de Merleau-Ponty do final da década de 1950 exige, em primeiro lugar, que o deslocamento dos conceitos de ontologia referentes às imbricações entre a ordem da natureza e a ordem da criação cultural seja devidamente descrito. Somente depois de realizada essa tarefa, pautada no trajeto merleau-pontyano da eliminação dos vestígios de uma filosofia da consciência, que num segundo momento poder-se-á abordar o problema da passividade na atividade de criação. Visto que o ?ser cultural? é condicionado pelo ?ser natural?, toda a atividade de criação apenas retoma e amplia algo já sussurrado pela natureza. Desse modo devemos despojar a autarquia da atividade criativa, isto é, retirar-lhe uma autoria que exceda ou ultrapasse a ordem da natureza; admitindo, desde então, certa passividade no exercício livre de criação. O agente da livre iniciativa assume um protagonismo ambíguo ao inovar na criação, vive certa autoria repartida daquilo que cria de inédito pelo que há de passivo (e anônimo) em sua iniciativa. E eis que se configura então o alvo principal desse discurso: tornar presente ao pensamento os contornos da ambiguidade do sentido de ser originário do horizonte cultural, aberto pela expressão criativa na compatibilidade entre natureza e liberdade.<br> pt_BR
dc.description.abstract Abstract : This dissertation will discuss concepts of ontology and aesthetics in the philosophy of Maurice Merleau-Ponty. The productivity of nature and its consequences for the cultural sphere is a thematic axis in which one will try to understand the moment of the creation of a new "cultural being", specifically in the creative process of art, to investigate how the creative expression, authentic or unpublished Can be thought of as an exercise in freedom. And this according to the indications of the "last" ontology of Merleau-Ponty, that founds in the real (in the fabric of the Sensible) all the possibility of the emerging sense in the culture. Such a research proposal on the relation between creation and freedom in the light of the writings of Merleau-Ponty of the late 1950s requires, first, that the displacement of the ontology concepts concerning the entanglements between the order of nature and the order of the Cultural creation is duly described. Only after this task, guided by the Merleau-Pontyan path of the elimination of the vestiges of a philosophy of consciousness, can the second pass of the question of passivity in the activity of creation be addressed. Since "cultural being" is conditioned by the "natural being," all creation activity only takes over and amplifies something already whispered by nature. In this way we must deprive the autarchy of creative activity, that is, withdraw authorship that exceeds or exceeds the order of nature; Admitting, since then, a certain passivity in the free exercise of creation. The agent of the free initiative assumes an ambiguous role in innovating in creation, he lives a certain shared ownership of what he creates of unprecedented for what is passive (and anonymous) in his initiative. And this is the main aim of this discourse: to make present in thought the contours of the ambiguity of the sense of being original of the cultural horizon, opened by the creative expression in the compatibility between nature and freedom. en
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Filosofia pt_BR
dc.subject.classification Ontologia pt_BR
dc.subject.classification Estética pt_BR
dc.subject.classification Arte pt_BR
dc.subject.classification Filosofia pt_BR
dc.title A liberdade anônima: natureza e criação cultural segundo a ontologia de Merleau-Ponty pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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