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O herbicida fomesafen é um dos poucos latifolicidas de pós-emergência registrado para a cultura do feijoeiro. No entanto, a sua aplicação pode causar fitointoxicação a esta cultura, por isso, estudos buscaram reverter a injuria com a aplicação de fungicidas do grupo das estrobilurinas. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a interação do herbicida fomesafen com a fungicida piraclostrobina, no intuito de reduzir a fitointoxicação do herbicida no feijoeiro comum. O experimento foi implantado na fazenda experimental da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus de Curitibanos, em novembro de 2016. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e 4 repetições, sendo uma testemunha sem aplicação de defensivos agrícolas, fomesafen em V3, piraclostrobina em V3, piraclostrobina em V2 e V4, piraclostrobina V2 e fomesafen em V3, piraclostrobina e fomesafen em mistura em tanque em V3, piraclostrobina e fomesafen em V3, fomesafen em V3 e piraclostrobina em V4, piraclostrobina em V2 e V4 e fomesafen em V3, e piraclostrobina em V2, V3, V4 e fomesafen em V3. Avaliou-se inicialmente a altura de plantas, fitotoxicidade e taxa fotossintética, e ao final do ciclo o estande, número de vagens por planta, peso de 1000 grãos e produtividade. A avaliação de trocas gasosas, realizada aos 6 dias após aplicação em V3, não diferiu significativamente. Nas avaliações de final do ciclo, apenas a produtividade apresentou diferença significativa, onde que a testemunha, fomesafen (V3) e o tratamento piraclostrobina em (V2 e V4), e fomesafen (V3), apresentaram as menores produtividades. De maneira geral, os tratamentos que receberam aplicação de piraclostrobina apresentaram maior produtividade. |
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