dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Silva, Diego Augusto Santos |
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dc.contributor.author |
Castro, João Antônio Chula de |
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dc.date.accessioned |
2018-04-13T19:22:32Z |
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dc.date.available |
2018-04-13T19:22:32Z |
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dc.date.issued |
2017 |
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dc.identifier.other |
349933 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185382 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017. |
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dc.description.abstract |
A impedância bioelétrica (BIA) tem sido utilizada na investigação da composição corporal em população geral, bem como populações específicas como crianças e adolescentes diagnosticados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). A infecção pelo HIV e exposição crônica aos medicamentos antirretrovirais pode resultar na redução da massa livre de gordura (MLG), baixo conteúdo mineral ósseo (CMO) e redistribuição da gordura corporal. O presente estudo teve como objetivos: verificar a reprodutibilidade, validade e diferenças nas estimativas da composição corporal por BIA frente aos métodos de referência, revisando sistematicamente a literatura na população pediátrica; e verificar a validade da análise da composição corporal de crianças e adolescentes que vivem com HIV por BIA comparada com os métodos de referência absorciometria por dupla emissão de raios-x (DXA) e pletismografia por deslocamento de ar (ADP). Para identificar lacunas científicas do objetivo do estudo, inicialmente se realizou revisão sistemática nas bases de dados PubMed, Embase, EBSCO, Web of Science, Scopus e SciELO. Posteriormente, pesquisa correlacional de validade concorrente foi realizada com 64 crianças e adolescentes (8 a 15 anos), com diagnóstico de HIV em seguimento clínico no ambulatório Hospital-DIA do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. A massa de gordura corporal (MGC), percentual de gordura corporal (%GC) e MLG foram obtidos por BIA para comparação com DXA e ADP. Ademais, foram coletadas as variáveis MGC segmentada (tronco, pernas e braços), massa isenta de gordura e osso (MIGO) (total e segmentada) e CMO por BIA para comparação com DXA. Para verificar a validade das estimativas da composição corporal por BIA com os métodos de referência DXA e ADP utilizou-se o coeficiente de concordância proposto por Lin, Teste-t de amostras pareadas e análise de Bland-Altman. Como resultado da revisão sistemática, a estimativa do %GC por BIA apresentou reprodutibilidade quase perfeita. As estimativas da MGC e MLG por BIA apresentaram correlação quase perfeita com os métodos de referência, em que a BIA subestimou a MGC em crianças e adolescentes. Na pesquisa de campo a BIA apresentou correlação clinicamente aceitável com a DXA e a ADP para MLG, em que foram subestimados os valores encontrados por ADP e superestimados os valores encontrados por DXA em crianças e adolescentes diagnosticados com HIV. A BIA apresentou correlação clinicamente aceitável com a DXA para MIGO (total e segmentada) em ambos os sexos (subestimando os valores de MGC e superestimando os valores de MIGO). A BIA apresentou correlação clinicamente não aceitável com a DXA nas estimativas do %GC, MGC e CMO em crianças e adolescentes diagnosticados com HIV. Pôde-se concluir que a estimativa do %GC por BIA apresentou reprodutibilidade quase perfeita em crianças e adolescentes. As estimativas da MGC e MLG por BIA apresentaram correlação quase perfeita com os métodos de referência em ambos os sexos. A BIA subestimou a MGC em ambos os sexos. Ademais, a BIA foi adequada para avaliar MLG e MIGO e não adequada para a MGC, %GC e CMO em crianças e adolescentes com diagnóstico de HIV. |
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dc.description.abstract |
Abstract : Bioelectrical impedance analysis (BIA) has been used to investigate body composition in the general population, as well as specific populations such as children and adolescents diagnosed with human immunodeficiency virus (HIV). HIV infection and chronic exposure to antiretroviral therapy may result in reduction of fat-free mass (FFM), low bone mineral content (BMC) and body fat redistribution. The aim of the study was to assess reproducibility, correlation and mean differences in body composition estimated by BIA and reference methods, systematically reviewing the literature in pediatric population, and to determine the validity of body composition analysis by BIA compared to dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and air displacement plethysmography (ADP), in children and adolescents with HIV diagnosis. To identify scientific gaps in the objective of the study, a systematic review was conducted in PubMed, Embase, EBSCO, Web of Science, Scopus and SciELO databases. Subsequently, cross-sectional concurrent validity study was conducted whit sixty-four children and adolescents (8 to 15 years) with HIV diagnosis attended at Hospital-DIA in the Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Fat mass (FM), FFM and percentage fat mass (%FM) were obtained by BIA for comparison with DXA and ADP. In addition, segmented FM (trunk, legs and arms), lean soft tissue mass (LSTM) (total and segmented) and bone mineral content (BMC) were obtained by BIA for comparison with DXA. To determine the validity of body composition analysis by BIA compared to reference methods DXA and ADP the correlation coefficient proposed by Lin, the paired t-test and the Bland-Altman analysis were used. As result of the systematic review, BIA exhibited almost perfect reproducibility for %BF. BIA exhibited almost perfect correlation with the reference methods for FFM and FM, and BIA underestimated FM in children and adolescents. In the field research, BIA presented clinically acceptable correlation with DXA and ADP for FFM, in which values found by ADP were underestimated and values found by DXA were overestimated in children and adolescents with HIV diagnosis. BIA presented clinically acceptable correlation with DXA for LSTM (total and segmented) estimates in both sexes (underestimating FM and overestimating LSTM). BIA presented clinically not acceptable correlation with DXA in %BF, FM and BMC estimation in children and adolescents with HIV diagnosis. It was concluded that %FM estimated by BIA exhibited almost perfect reproducibility in children and adolescents. FM and FFM estimated by BIA correlated almost perfectly with reference methods in both sexes. BIA underestimated FM in both sexes. In addition, BIA was suitable for evaluating FFM and LSTM, and wasn?t suitable for evaluating FM, %BF and BMC in children and adolescents with HIV diagnosis. |
en |
dc.format.extent |
139 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Educação física |
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dc.subject.classification |
Composição corporal |
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dc.title |
Acurácia da impedância bioelétrica em crianças e adolescentes: revisão sistemática e estudo de campo |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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