Nutrição enteral em pacientes críticos: análise de aporte calórico-protéico e desfechos clínicos

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Nutrição enteral em pacientes críticos: análise de aporte calórico-protéico e desfechos clínicos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Machado, Fernando Osni
dc.contributor.author Cabral, Karine da Costa Damiani
dc.date.accessioned 2018-04-13T19:22:36Z
dc.date.available 2018-04-13T19:22:36Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.other 350450
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185383
dc.description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017
dc.description.abstract Introdução: Estudos atuais falham em comprovar a quantidade e o momento ideal para introdução de dieta enteral em pacientes críticos, não havendo ainda evidência de melhores desfechos com indicação de dieta enteral precoce e busca de aporte calórico próximo à meta nesses pacientes. Objetivo: Identificar a proporção entre o aporte calórico recebido e o aporte prescrito em uma UTI geral, e seus desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, observacional, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa. Foram incluídos todos os pacientes com idade igual ou maior a 18 anos, que receberam aporte calórico-protéico exclusivamente por meio de sonda enteral ou sonda gástrica. Os pacientes foram classificados de acordo com o aporte calórico recebido nos primeiros 8 dias em dois grupos: aqueles que alcançaram 0 a 50% da meta calórica e aqueles que alcançaram 50 a 100% da meta. Os pacientes foram acompanhados até o momento do óbito ou alta hospitalar. Resultados: A quantidade calórica recebida pelo paciente foi, em média, 70,55% da quantidade prescrita de calorias e 70,76% da quantidade de proteína da prescrição. Os pacientes que receberam 50-100% da meta calórica permaneceram mais dias em ventilação mecânica (19,88 dias vs. 11,53 dias; p=0,006), mais tempo internados na UTI (25,78 dias vs. 16,26 dias; p=0,002) e no hospital (42,94 dias vs. 35,37 dias; p=0,012). A mortalidade na UTI foi 28,6% e no hospital 44,3%, sem diferença estatística entre os dois grupos de pacientes. Conclusões: Há baixa aderência da equipe multidisciplinar à dieta prescrita para os pacientes críticos na UTI HU/UFSC. Os valores encontrados de adequação estão abaixo do nível recomendado na literatura, que sugere uma diferença aceitável de 10% entre o que é prescrito e o que realmente é recebido pelo paciente. No entanto, não há evidência de que esforços para garantir oferta de calorias próximas às metas estabelecidas tenham impacto positivo em desfechos clínicos, no presente estudo.
dc.description.abstract Abstract: Introduction: Current studies fail to prove the ideal amount and timing for enteral nutrition in critical pacients, and there is no evidence of better outcomes with indication of early enteral nutrition and caloric intake close to the goal in these patients. Objective: To identify the proportion between the caloric intake received and the prescribed in a general ICU, and its clinical outcomes. Methods: Prospective, observational, descriptive and analytical cohort study with a quantitative approach. We included all patients aged 18 years or older who received caloric-protein intake exclusively through a nasoenteral tube or nasogastric tube. Patients were classified according to the caloric intake received in the first 8 days in two groups: those that reached 0 to 50% of the caloric target and those that reached 50 to 100% of the goal. The patients were followed until the moment of death or hospital discharge. Results: The caloric amount received by the patient was, on average, 70.55% of the prescribed amount of calories and 70.76% of the amount of the prescription protein. Patients who received 50-100% of the caloric target spent more days on mechanical ventilation (19.88 days vs. 11,53 days; p=0,006)) and more time in the ICU (25.78 days vs. 16,26 days; p=0,002) and hospital (42.94 days vs. vs. 35,37 days; p=0,012). Mortality in the ICU was 28.6% and in the hospital, 44.3%, with no statistical difference between the two groups of patients. Discussion: There is low adherence of the multidisciplinary team to the diet prescribed for critical patients. The adequacy values are below the recommended level in the literature, which suggests an acceptable 10% difference between what is prescribed and what is actually received by the patient. However, there is no certain benefit that efforts to ensure the availability of calories close to established goals have a positive impact on the clinical outcomes in the present study. en
dc.format.extent 35 p.| il., gráfs., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Nutrição enteral
dc.subject.classification Terapia intensiva
dc.subject.classification Cuidados paliativos
dc.title Nutrição enteral em pacientes críticos: análise de aporte calórico-protéico e desfechos clínicos
dc.type Dissertação (Mestrado profissional)


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