dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Boing, Alexandra Crispim |
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dc.contributor.author |
Fernandes, Camila Mariano |
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dc.date.accessioned |
2018-06-08T04:03:04Z |
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dc.date.available |
2018-06-08T04:03:04Z |
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dc.date.issued |
2017 |
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dc.identifier.other |
351710 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/186797 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Florianópolis, 2017. |
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dc.description.abstract |
Acidentes de transporte são causadores de sérios problemas de saúde na sociedade atual, configurando-se como a oitava causa mundial de morte, e a primeira entre jovens de 15 a 29 anos, gerando uma pauta de grande importância na saúde pública em todo o mundo. Os pedestres têm um particular destaque nisso, pois eles são um dos grupos mais vulneráveis do trânsito, e apesar de se ter observado uma queda no número de mortes nesse grupo, ele ainda ocupa o terceiro lugar em número de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Tendo isso em vista, o objetivo geral deste estudo é descrever e analisar a tendência temporal da taxa de mortalidade dos acidentes de trânsito envolvendo pedestres, de acordo com o sexo, a faixa etária e a macrorregião do país, entre os anos de 1996 a 2015. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, que utiliza dados de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística dos estados e regiões do Brasil. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão linear generalizada utilizando o método de Prais-Winsten, com correção para o efeito de autocorrelação de primeira ordem. Foram, ainda, calculadas as variações percentuais médias anuais das taxas, empregando-se os valores obtidos na regressão. A pesquisa apontou que a mortalidade entre pedestres diminuiu 63,19% no país, entre 1996 e 2015, com variação da taxa padronizada, de 8,94 para 3,29 para cada 100.000 habitantes, ressaltando que as regiões Norte e o Nordeste apresentaram uma diminuição mais lenta em relação à média nacional. Os resultados também mostraram que a taxa de atropelamentos é significativamente maior entre os homens e que a mortalidade vai subindo à medida que a idade avança. Apesar de a mortalidade entre pedestres estar diminuindo em todo o país, e também individualmente por região, os números atuais ainda representam uma grande parcela da mortalidade existente no trânsito. Isso significa que o país ainda precisa avançar em políticas públicas mais abrangentes, ações educativas, uma legislação mais rigorosa e uma fiscalização reforçada, para que possa se aproximar dos níveis observados em países onde há as menores taxas desse tipo de mortalidade. |
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dc.description.abstract |
Abstract : Traffic accidents are epidemics for societies actually, where already set up as the eighth cause of death worldwide and the first among young people 15-29 years old, assuming great importance topic in the public health worldwide. Pedestrians have a particular importance in this matter, being considered as one of the most vulnerable traffic groups, and despite having seen a drop in the number of deaths, this group still ranks third in number of victims of traffic accidents in Brazil. Therefore, the aim of this study is to describe mortality and analyze time trends in mortality rate of traffic accidents involving pedestrians, by gender, age and macro-region of the country, between 1996 to 2015. There will be a ecological study of time series, using the mortality data of Mortality Information System of the Ministry of Health. Analysis of the data will be obtained by generalized linear regression by Prais-Winsten method with correction for the effect of the first order autocorrelation. They will still be calculated the average annual percentage changes of rates using the values obtained in the regression. Mortality among pedestrians declined in the country by 63.19% between 1996 and 2015, with the standardized rate varying from 8.94 per 100.000 population to 3.29 per 100,000 inhabitants. The North and Northeast showed slower decline than the national average. The dates show that the rate of running over is significantly higher among men and mortality goes up as the age advances. Although pedestrian mortality is decreasing across the country and regions, this number still accounts for a large share of traffic fatalities. This means that the country still needs to move forward with more comprehensive public policies, more rigorous education and legislation, and stronger enforcement to bring it closer to levels in countries with lower mortality rates. |
en |
dc.format.extent |
138 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Saúde pública |
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dc.subject.classification |
Acidentes de trânsito |
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dc.subject.classification |
Pedestres |
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dc.title |
Mortalidade de pedestres em acidentes de trânsito no Brasil: análise de tendência temporal, 1996 a 2015 |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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