A evolução do endividamento no processo de financeirização brasileira: uma análise das décadas de 1970 – 1990.
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Mattei, Lauro Francisco |
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dc.contributor.author |
Canei, Vanessa Micheli |
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dc.date.accessioned |
2018-07-26T10:45:29Z |
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dc.date.available |
2018-07-26T10:45:29Z |
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dc.date.issued |
2018-07 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188651 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Com o fim dos ―Trinta anos Gloriosos‖ e do sistema de Bretton Woods, o modo de produção capitalista voltou a se reconfigurar para manter as taxas de lucros que no final da década de 1960 já davam mostras de queda e da impossibilidade de continuar da mesma forma como nas três décadas do Pós-Guerra. Nesse contexto, a América Latina, dominada por governos ditatoriais, tornou-se o mercado alvo para investimentos de bancos privados que, devido à alta liquidez formada pelo mercado de eurodólares e petrodólares buscavam por rendimentos que não conseguiam obter nos países centrais. Nesse sentido, a região contrai elevadas somas de empréstimos que após a subida das taxas de juros Prime e Libor, não conseguem mais rolar sua dívida externa e passam a sofrer com as intervenções do FMI para garantir os pagamentos. A década de 1980, conhecida no Brasil como a década perdida, devido à crise da dívida externa que solapou a economia, impôs ao Brasil um ajuste estrutural fortíssimo. No final da década de 1980, o Consenso de Washington aglutinará todas as mudanças e ajustes que a região da América Latina deverá praticar para voltar a ter acesso aos financiamentos externos dos países desenvolvidos. É nessa toada de ―adaptação‖ que o Brasil renegocia sua dívida externa, cria o Plano Real e acaba por aprofundar sua vulnerabilidade externa tornando-se, não apenas refém de capitais externos especulativos como também faz sua dívida interna explodir em apenas oito anos. Esse processo de endividamento está inserido na lógica da financeirização ou mundialização do capital que transfere grande parte dos recursos públicos para o setor financeiro privado. Neste trabalho, analisamos a evolução da dívida pública brasileira e seus determinantes a partir da década de 1970 até o final da década de 1990 período que acabou por consolidar a lógica da financeirização iniciada no centro capitalista em 1960. |
pt_BR |
dc.format.extent |
79 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
dívida externa, evolução, financeirização, Brasil, dívida pública. |
pt_BR |
dc.title |
A evolução do endividamento no processo de financeirização brasileira: uma análise das décadas de 1970 – 1990. |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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