A criança de seis anos no ensino fundamental: o respeito à necessidade de movimentar-se no cotidiano escolar.
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Matiello Júnior, Edgard |
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dc.contributor.author |
Silva, Maycon Douglas da |
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dc.date.accessioned |
2018-08-02T15:17:35Z |
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dc.date.available |
2018-08-02T15:17:35Z |
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dc.date.issued |
2018-06-25 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188798 |
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dc.description |
TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Educação Física Licenciatura. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O acesso à Educação Básica é direito garantido às crianças desde a constituição de 1988. A partir do ano de 2006 elas passaram a ingressar no ensino fundamental com seis anos de idade e esse passou a durar nove anos. O anseio pela brincadeira e pelo movimento fez com que as crianças vivessem esse processo de inserção de maneira conflituosa, ao passo que a instituição sempre considerou o corpo e o movimento um estorvo dentro do cotidiano escolar, fazendo com que a escola exerça uma função que não deveria, buscando controlá-lo e adestrá-lo. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever e analisar o processo de inserção de crianças de seis anos de idade no ensino fundamental, para verificar como são respeitadas suas necessidades de movimentarem-se no cotidiano escolar. A pesquisa caracterizou-se como de natureza qualitativa, exploratória e descritiva, sendo realizada em forma de trabalho de campo, utilizando-se de observação participante, entrevistas e análises documentais para o levantamento das informações que foram organizadas e analisadas em categorias que emergiram desse processo. O campo foi uma escola da rede Estadual de Educação de Santa Catarina localizada em uma comunidade com problemas sociais, e os participantes foram aproximadamente vinte e duas crianças, a professora regente e o professor de Educação Física, ambos escolhidos de maneira intencional. Percebeu-se que pouco ou praticamente nada de adequações foram feitas para receber essas crianças na nova configuração do Ensino Fundamental. O mobiliário é inadequado para o tamanho das crianças e as práticas pedagógicas assemelham-se aquelas utilizadas na antiga primeira série do Ensino Fundamental de oito anos que, segundo o Governo brasileiro, já deveriam estar superadas, mas que ainda resultam em conflitos no cotidiano escolar. As crianças mostraram que ainda não se inseriram à nova rotina nem à escola, talvez por elas não terem sido apresentadas à elas. As possibilidades de movimento, no cotidiano escolar, estão restritas ao recreio e a alguns momentos da Educação Física, ou ainda quando a vontade de brincar sobrepõe-se ao controle exercido pela Instituição, ao passo que as crianças, claramente, têm a necessidade de movimentar-se no dia-a-dia dentro da escola. Por fim concluímos que a Instituição não consegue atender às necessidade legais e humanas que possibilitem às crianças vivenciar sua inserção no processo educacional de maneira que lhes garanta o respeito e o cuidado com suas infâncias. |
pt_BR |
dc.format.extent |
62 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Educação Física |
pt_BR |
dc.subject |
Movimento |
pt_BR |
dc.subject |
Inserção |
pt_BR |
dc.subject |
Escola |
pt_BR |
dc.title |
A criança de seis anos no ensino fundamental: o respeito à necessidade de movimentar-se no cotidiano escolar. |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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