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Introdução: O Yoga dito como presente dos Deuses para os seres humanos serem mais felizes é uma prática e filosofia proveniente da Índia, descrita pelo filósofo Patanjali como meio de tornar a mente calma, tranquila e livre de distrações. Trazida ao Brasil no período compreendido entre 1924-1947 pelo francês Léo Alvarez Costet de Mascheville, e para o campo da educação escolar em 2001 pelo Diego Arenaza. Para as crianças o Yoga é uma forma de educação integral, pois, através das experiências corpóreo-sensoriais elas aprenderão mais sobre sí mesmas, além disso, influencia o desempenho motor, melhora as capacidades mentais, sociais, de autoconhecimento e aceitação. Objetivo: Este tem por objetivo analisar e compreender uma experiência de ensino dos conteúdos do Yoga nas aulas de Educação Física escolar sob a concepção pedagógica crítico-emancipatória. Metodologia: Este estudo quanto à natureza, caracteriza-se por ser uma pesquisa do tipo aplicada e do ponto de vista da abordagem e do objetivo, como um estudo qualitativo exploratório, ocorrido no âmbito do Estágio Obrigatório Supervisionado do curso de graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina. Como subsidio para tal foram utilizados materiais produzidos durante o estágio, sendo eles, registros de observação das aulas de Educação Física, análise da conjuntura escolar, entrevista com docente de Educação Física, análise das fichas de matrícula dos alunos, planejamento de ensino, planos de aula e registros de intervenção. A análise dos dados partiu da conjuntura escolar, da contextualização da turma, das aulas de Educação Física e das categorias de análise criadas. Resultados: O Yoga sob a perspectiva crítico-emancipatória foi proposto de modo lúdico às crianças permitindo que o aprendizado ocorresse de maneira natural e não forçosa. As aulas aconteceram, em suma, no auditório por apresentar maior conforto aos alunos, nestas foram abordados os seguintes temas: história, respiração, posturas e princípios do Yoga. No decorrer das intervenções as estratégias de ensino foram se alterando de acordo com o retorno dos alunos e com as reflexões geradas nos pontos de encontro. Conclusão: As estratégias de ensino e seus desdobramentos viabilizaram a apreensão do conteúdo por parte dos alunos repercutindo mudanças nas relações consigo e com o social. |
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