Atresia do esôfago: experiência de vinte anos em um centro de referência

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Atresia do esôfago: experiência de vinte anos em um centro de referência

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Souza, José Antonio de
dc.contributor.author Gomes, Nyrla Yoshie Yano
dc.date.accessioned 2018-08-04T04:02:16Z
dc.date.available 2018-08-04T04:02:16Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.other 352145
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188835
dc.description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2017.
dc.description.abstract Introdução: atresia do esôfago (AE) é a anomalia congênita mais comum deste órgão e apesar dos avanços no seu tratamento, com redução progressiva da mortalidade, ainda apresenta elevada morbidade. Objetivo: analisar os prontuários de recém-nascidos com diagnóstico de atresia do esôfago, operados no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), avaliando os fatores que influenciaram na mortalidade, durante o período de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal. Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e transversal de 145 pacientes admitidos na UTI neonatal do HIJG. Variáveis analisadas: ano de internação, naturalidade, gênero, peso ao nascer, idade gestacional, suspeita pré-natal da doença, malformações congênitas associadas, classificação prognóstica de Spitz, tipo de atresia, operação realizada, assistência ventilatória pré e pós-operatória, uso de nutrição parenteral prolongada (NPP), esquema antibiótico, complicações e/ou intercorrências pós-operatórias, ocorrência de barotrauma, tempo de permanência na UTI e ocorrência de óbito. Resultados: a maioria dos pacientes foi atendida na primeira década (60,69%), proveniente de outras mesorregiões do estado (55,17%), do sexo masculino (61,38%), com peso adequado (57,24%), a termo (64,83%) e sem suspeita pré-natal (66,21%). Mais da metade dos RN apresentava malformações associadas (51,72%) e a sequência VACTERL foi encontrada em 11,72% dos mesmos. O tipo mais comum de AE foi o tipo C de Gross (82,07%), sendo a esofagoplastia o procedimento mais realizado (84,83%). A média de internação da UTI neonatal foi de 15,1 dias. Foi encontrada baixa taxa de mortalidade (13,10%), porém com significativa morbidade (68,97%). Conclusão: os principais fatores associados ao óbito foram baixo e muito baixo peso ao nascer, prematuridade, presença de malformações associadas, esquema combinado de antibioticoterapia e barotrauma.
dc.description.abstract Abstract : Background: esophageal atresia (EA) is the most common congenital anomaly of the esophagus and despite advances in its treatment, with progressive reduction of mortality, it still presents high morbidity. Objective: to analyze the risk factors associated to mortality in newborns (NB) with EA operated at the Joana de Gusmão Children Hospital (HIJG) from January 1, 1995 to December 31, 2014. Methods: retrospective, descriptive and cross-sectional study of 145 patients admitted to the neonatal ICU of the HIJG. Variables related to year of hospitalization, naturalness, gender, birth weight, gestational age, prenatal suspicion of the disease, associated congenital malformations, Spitz prognosis, type of atresia, type of operation performed, pre and post operative ventilator assistance, use of parenteral nutrition, antibiotic scheme, postoperative complications, occurrence of barotrauma, length of stay in the neonatal intensive care unit and occurrence of death. Results: the majority of the patients were attended in the first decade (60.69%), from other mesoregions of the state (55.17%), male (61.38%), with adequate weight (57.24%), term (64.83%) and without prenatal suspicion (66.21%). More than half of the newborns had associated malformations (51.72%) and the VACTERL syndrome was found in 11.72% of them. The most common type of EA was type C of Gross (82.07%), and esophagoplasty was the most performed procedure (84.83%). It was evidenced a low mortality rate (13.10%), but high morbidity (68.97%). Conclusion: the main factors associated to death were low birthweight, prematurity, presence of associated malformations, combined antibiotic therapy and barotrauma. en
dc.format.extent 58 p.| il., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Atresia esofágica
dc.subject.classification Recém-nascidos
dc.subject.classification Mortalidade perinatal
dc.title Atresia do esôfago: experiência de vinte anos em um centro de referência
dc.type Dissertação (Mestrado profissional)


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