Respostas psicofísicas a diferentes posições de selim e cadências em praticantes recreacionais de ciclismo

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Respostas psicofísicas a diferentes posições de selim e cadências em praticantes recreacionais de ciclismo

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Diefenthaeler, Fernando
dc.contributor.author Kruschewsky, Alberto Barretto
dc.date.accessioned 2018-08-04T04:03:26Z
dc.date.available 2018-08-04T04:03:26Z
dc.date.issued 2017
dc.identifier.other 353456
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188845
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.
dc.description.abstract Apesar da ampla divulgação dos benefícios do exercício, a aderência na prática ainda é pequena. Recentemente, são encontradas evidências de que a aderência é influenciada por aspectos psicofísicos como, por exemplo, o afeto, representado por respostas contrastantes do indivíduo a uma experiência, seja positivo ou negativo , prazer ou desprazer , conforto ou desconforto . A aderência ao ciclismo inclui questões que podem afetar o praticante, como a configuração da bicicleta, intensidade e volume da prática. Embora existam inúmeros estudos acerca da influência da altura do selim sobre o desempenho durante a pedalada, os fatores psicofísicos, dentre estes a afetividade, não têm sido levados em consideração. Trata-se de uma lacuna científica importante, devido ao papel que o afeto em apenas uma sessão de exercício exerce sobre a adoção de um estilo de vida ativa no futuro. Nesse contexto a presente pesquisa, composta de dois estudos, investigou respostas psicofísicas como afeto e esforço percebido na presença de dor e em diferentes configurações de altura do selim e cadências. Metodologia: No Estudo 1 foram avaliados após passeio ciclístico 132 ciclistas recreacionais, sendo 105 homens (idade 35,49 ± 11,18 anos; massa corporal 79,37 ± 17,15 kg; estatura 172,22 ± 14,07 cm) e 27 mulheres (idade 38,77 ± 10,27 anos; massa corporal 69,54 ± 21,49 kg; estatura 159,93 ± 17,26 cm). Todos responderam escalas de sensações de Hardy e Rejeski (1989) para avaliação do afeto, CR10 de Borg para dor e OMNI Ciclismo para a PSE, além passarem pelo registro fotográfico da angulação do joelho. O Estudo 2, realizado em 4 dias separados por um mínimo de 24 horas, incluiu 9 praticantes recreacionais de ciclismo (29,55 ± 5,19 anos, 179,55 ± 10,61 cm, 83,44 ± 19,96 kg). Todos passaram por teste incremental e sessões posteriores de 30 min (três dias distintos com 48 horas de intervalo) de pedalada em cicloergômetro a carga constante (60% do pico de potência no teste incremental). Nestas sessões a adoção do selim foi randomizada (referência, 109% da altura entrepernas, referência + 2,5% e referência - 2,5%) e os 30 min da sessão foram divididos em três etapas de 10 min, sem interrupção, nas seguintes cadências: (1) preferida; (2) preferida - 20% e (3) preferida + 20%. As escalas de afetividade e percepção subjetiva de esforço foram aplicadas nos 2 min finais de cada uma das etapas de 10 min, com registro de valores torque e frequência cardíaca no cicloergômetro. Resultados: No Estudo 1, o grupo que relatou dor apresentou menores escores de afetividade, maior PSE e ângulo de flexão de joelho mais fora da amplitude ideal. No Estudo 2, a cadência elevada (preferida+20%) resultou em escores médios mais negativos de afeto, maiores valores de PSE e FC em qualquer condição de selim. O selim na condição referência-2,5% apresentou afetividade mais negativa que a condição de referência e PSE mais elevada que as outras condições para todas as cadências. Conclusão: A presença de dor pode influenciar o afeto experimentado pelo indivíduo. Uma condição de selim baixo ou cadência elevada resulta em maior percepção de dificuldade para o ciclista recreacional, com baixos escores de afetividade e elevada PSE.
dc.description.abstract Abstract : Despite widespread disclosure of exercise benefits, adherence in practice is still small. Recently evidence is found that adherence is influenced by psychophysical aspects such as affect, represented by contrasting responses of the person to an experience, whether "positive" or "negative", "pleasure" or "displeasure", "comfort" or "discomfort." Adherence to cycling includes issues that can affect the practitioner, such as bike configuration, intensity and volume of practice. Although there are numerous studies about the influence of saddle height on performance during pedaling, psychophysical factors, among them affectivity, have not been taken into account. This is an important scientific gap, due to the role of the affect in just one exercise session to the adoption of the active life in the future. In this context, the present research, composed of two studies, investigated psychophysical responses such as, affect and effort in the presence of pain and in different seat height configurations and cadences. METHODS: In Study 1, 132 recreational cyclists were evaluated after a cycling tour: 105 males (age 35.49 ± 11.18 years, body mass 79.37 ± 17.15 kg, height 172.22 ± 14.07 cm), and 27 women (age 38.77 ± 10.27 years, body mass 69.54 ± 21.49 kg, height 159.93 ± 17.26 cm). All of them responded to Hardy and Rejeski's (1989) sensation scales for affect evaluation, Borg CR10 for pain and OMNI - Cycling for PSE, as well as for photographic record of knee angulation. Study 2, conducted on 4 separate days for a minimum of 24 hours, included 9 recreational cycling practitioners (29.55 ± 5.19 years, 179.55 ± 10.61 cm, 83.44 ± 19.96 kg). All of them underwent incremental testing and subsequent 30-min sessions (three separate days with 48-hour intervals) from cycling to constant load (60% of peak power in the incremental test). In these sessions, the use of the saddle was randomized (reference, 109% of the crotch height, reference + 2.5% and reference - 2.5%) and the 30 minutes of the session were divided into three 10-minute steps without interruption in following cadences: (1) preferred; (2) preferred - 20% and (3) preferred + 20%. Scales of affectivity and rate of perceptive exertion were applied in the final 2 min of each of the 10 min times, with record of torque values and heart rate in the cycle ergometer. Results: In Study 1, the group that reported pain had lower affectivity scores, higher PSE, and knee flexion angle more outside of the ideal range. In Study 2, elevated cadences (preferred + 20%) resulted in more negative mean affect scores, higher PSE and HR values in any saddle condition. The saddle in the reference condition-2.5% presented affectivity more negative than the reference condition and PSE higher than the other conditions for all cadences. Conclusion: The presence of pain can influence the affection experienced by the individual. A low saddle or high cadence condition results in a greater perception of difficulty for the recreational cyclist, with low levels of affectivity and high PSE. en
dc.format.extent 122 p.| il., gráfs., tabs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Educação física
dc.subject.classification Ciclismo
dc.title Respostas psicofísicas a diferentes posições de selim e cadências em praticantes recreacionais de ciclismo
dc.type Dissertação (Mestrado)


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