dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Martins, Maria Lucia Milléo |
|
dc.contributor.author |
Fouto, Rafael Silva |
|
dc.date.accessioned |
2018-08-18T04:04:38Z |
|
dc.date.available |
2018-08-18T04:04:38Z |
|
dc.date.issued |
2018 |
|
dc.identifier.other |
354494 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189170 |
|
dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2018. |
|
dc.description.abstract |
A construção de mitos de origem de várias nações, na Europa e em outros continentes, sustentou-se por meio de versões romantizadas de heróis populares e idealizações de passados gloriosos com o propósito de forjar identidades nacionais uniformes. Contrariamente a outros países, o Canadá de origem inglesa criou um mito nacional baseando-se na ausência de qualquer mitologia ou passado mitológico canadense. Essa visão levou à noção de que a história no Canadá começou apenas recentemente, com os esforços civilizatórios dos colonos ingleses e franceses e sua luta contra a natureza canadense opressora. Contrapondo essa perspectiva, o autor canadense Jon Furberg se apropria do mito anglo-saxão do Andarilho, do poema em inglês antigo The Wanderer, em sua coleção de poemas intitulada Anhaga (1983), transformando o personagem do poema original em uma nova figura mitológica, um Andarilho canadense, que vaga por uma fria região selvagem enquanto relembra suas experiências e sua história de vida. Esta pesquisa apresenta uma investigação das maneiras pelas quais Jon Furberg reconta a narrativa do andarilho do poema anglo-saxão a partir da perspectiva de um mito canadense de deslocamento e exílio. Para isso, o estudo utiliza-se da abordagem comparativa em relação às ideias e temáticas apresentadas no poema medieval The Wanderer e em Anhaga, a fim de investigar questões históricas, políticas e culturais envolvidas na representação do mito do Andarilho canadense. A análise mostra como o Andarilho de Furberg representa a herança do país contida não apenas na língua, mas também em temas em comum e identidades criadas através de experiências de deslocamento e exílio, desconstruindo assim uma visão nacional antiga do Canadá de origem inglesa como um país que não possui qualquer mitologia própria significativa. |
|
dc.description.abstract |
Abstract : The construction of origin myths of many nations, in Europe and in other continents, sustained itself through romanticized versions of folk heroes and idealized glorious pasts with the purpose of forging uniform national identities. Contrary to other countries, English-Canada created a national myth based on the lack of any Canadian mythology or mythological past. This view led to the notion that history in Canada started only in recent times, with the civilizing efforts of English and French settlers in their struggle against the oppressive Canadian nature. Opposing this perspective, Canadian author Jon Furberg appropriates the Anglo-Saxon myth of the Wanderer from the Old English poem The Wanderer in his poetry collection entitled Anhaga (1983), turning the character of the original poem into a new mythological figure, the Canadian Wanderer, who roams in the cold wilderness reminiscing about his experiences and his life story. This research presents an investigation of the ways that Jon Furberg retells the wanderer tale of the Anglo-Saxon poem from the perspective of a Canadian myth of displacement and exile. To do this, the study uses a comparative approach to the ideas and themes presented in the medieval poem The Wanderer and in Anhaga in order to investigate historical, political and cultural issues involved in the representation of the myth of the Canadian Wanderer. The analysis shows how Furberg s Wanderer represents the inheritance of the country contained not only in language, but also in common themes and in the identities created through experiences of displacement and exile, thus deconstructing an old national view of English-Canada as a country that lacks any meaningful mythology of its own. |
en |
dc.format.extent |
105 p. |
|
dc.language.iso |
eng |
|
dc.subject.classification |
Língua inglesa |
|
dc.subject.classification |
Literatura canadense |
|
dc.subject.classification |
Mitologia na literatura |
|
dc.subject.classification |
Exílio na literatura |
|
dc.title |
A canadian wild rose: the myth of The Wanderer in Jon Furberg's Anhaga |
|
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
|