O diagnóstico arendtiano da modernidade e a dissolução do homo faber no animal laborans

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O diagnóstico arendtiano da modernidade e a dissolução do homo faber no animal laborans

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Title: O diagnóstico arendtiano da modernidade e a dissolução do homo faber no animal laborans
Author: Luz, Lara Emanuele da
Abstract: A sociedade moderna, a partir do século XVII, exerce um papel de a-mundanidade, condição que é sublinhada pela impossibilidade de comunhão com os seres humanos, segundo propõe Hannah Arendt. Essa impossibilidade limita as relações humanas, impedindo o homem de viver em uma pluralidade, que é a condição para a ação, faculdade política por excelência. Tal a-mundanidade é marcada pelo fato de as atenções terem se voltado para a elevação da vida e a vitória do animal laborans. Essa elevação é resultado do diagnóstico moderno arendtiano, que tem como base o estudo das inversões entre ação e contemplação, depois entre fabricação e ação, e, posteriormente, entre fabricação e trabalho, sendo esta última o momento de maior introspecção e de ausência da política, segundo ela. Nesta perspectiva, a presente pesquisa tem como objetivo estudar o diagnóstico que Arendt faz da Era Moderna, para que possamos compreender de que modo se dá a dissolução do homo faber no animal laborans. Como aporte teórico, estabeleceu-se três objetivos específicos. Primeiramente, será apresentada a estrutura do pensamento político arendtiano e a primeira inversão moderna ocorrida entre a vida ativa e a vida contemplativa, que, juntamente com os outros assuntos trabalhados no primeiro capítulo, caracterizam o início do declínio da política na Modernidade. No segundo capítulo pretende-se compreender o diagnóstico arendtiano da Era Moderna e a dissolução do homo faber no animal laborans. Por fim, o terceiro capítulo tem como propósito entender quem é o animal laborans de Hannah Arendt.Abstract : Modern society, from the seventeenth century, plays a role of lack of worldliness, a condition that is underlined by the impossibility of communion with humans, according to Hannah Arendt. This impossibility limits human relations, preventing man from living in plurality, which is the condition for action, political faculty par excellence. Such a lack of worldliness is marked by the fact that attention has been directed to the elevation of life and the victory of animal laborans. This elevation is the result of the modern Arendtian diagnosis, which is based on the study of the inversions between action and contemplation, then between manufacturing and action, and later between manufacturing and labor, the latter being the moment of greater introspection and absence of politics, according to her. In this perspective, the present research aims to study the diagnosis that Arendt makes of the Modern Era, so that we can understand how the homo faber dissolves in the animal laborans. As a theoretical contribution, three specific objectives were established. First, the structure of Arendtian political thought and the first modern inversion between the active life and the contemplative life will be presented, which together with the other subjects discussed in the first chapter, characterize the beginning of the decline of politics in Modernity. In the second chapter we intend to understand the Arendtian s diagnosis of the Modern Era and the dissolution of the homo faber into animal laborans. Finally, the third chapter is to understand who is the animal laborans for Hannah Arendt.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189949
Date: 2018


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