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Neste artigo buscou-se responder quais os possíveis usos das Cartas de Parker no ensino dos saberes aritméticos nos anos iniciais escolares em Sergipe, durante o período de 1911 a 1931. Para responder a essa indagação foi realizado um exame em programas de ensino, para identificação de padrões pedagógicos e indicações à materiais no que concerne a Aritmética. Em seguida, foi feita análise das Cartas de Parker, em busca de uma compreensão sobre conteúdos, procedimentos e finalidades a que eram referenciadas, visto, que as Cartas, foram recorrentes vezes, indicadas na legislação sergipana. Como fundamentação teórica, foram adotados autores como Valente (2008, 2013, 2015), para informações sobre as Cartas de Parker; e Calkins (1886/1950) e Valdemarin (2006), para entendimento do método intuitivo ou lições de coisas. Com base na análise realizada, constatou-se, que muitas das recomendações postas nas prescrições legais do Estado, sem uma explicação, estavam contidas nas Cartas de Parker, a exemplo de referências a uso de materiais como tornos, palitos, entre outros, para resolver questionamentos explícitos nas próprias Cartas, para observação (munindo-se o professor), ou para manipulação (contato com o próprio aluno). |
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