O surdo tecer do espírito: a imaginação em Hegel

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O surdo tecer do espírito: a imaginação em Hegel

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Vaccari, Ulisses Razzante
dc.contributor.author Nascimento, Norton Gabriel
dc.date.accessioned 2018-11-23T03:05:10Z
dc.date.available 2018-11-23T03:05:10Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.other 354284
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191489
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018.
dc.description.abstract A determinação de Hegel de que o Absoluto, como autêntica expressão do espírito que busca o saber de si, deve apreender a história no fluxo do tempo, na autocompreensão que faz de si mesmo, quando constrói a sua representação, a imagem da ideia eterna, mediante a reflexão especulativa, nos leva a considerar a centralidade da imaginação em tal pensamento, uma vez que todo o sistema é fundado nesse princípio, e todo o desdobrar do espírito é em função dessa meta. O espírito, que avança, impulsionado pelo autêntico desejo do conhecer, institui a estrutura formal desta apreensão, a qual, do intuir ao representar, e deste para o pensar, alcança a genuína forma do conceito, relacionando-se com o seu verdadeiro conteúdo, o próprio espiritual. A partir da observação desse processo cognitivo, o qual faz da razão inteligência produtiva, percebeu-se que a imaginação e o espírito são instâncias que se permeiam e se entrelaçam intimamente: a primeira, estabelecida forma, e a segunda, como seu conteúdo. Ao se instituir como Espírito Absoluto, estágio este que representa a humanidade consciente de si, o espírito do mundo, a razão torna-se livre e apta para desvelar o véu que cobre sua imagem, reconhecendo-se diante do espelho de sua história. O nosso objetivo com esse esforço, e o que nos diferencia dos demais realizados, é, portanto, não ceder a uma consideração que toma a imaginação como uma faculdade isolada e nem ao oposto, observando brevemente a atividade inteligência, sem observar suas particularidades e a ação característica da fantasia. Diferentemente, o que este trabalho pretende é realizar uma exposição dos conceitos apresentados por Hegel, buscando entendê-los em conformidade com o seu pensamento especulativo e sistemático, mediante a atividade criadora do espírito. Com base nesse extensivo aparato, o arremate da nossa consideração sobrevém do encadeamento das noções indicadas com a unidade do sistema e o seu método característico, a dialética. Nesse sentido, a partir da relação da imaginação com as demais determinações ou momentos que integram a narrativa de automanifestação da razão, buscaremos reconstituir a tessitura da fantasia, entendida aqui como o seu aspecto criador, no movimento em que trama e urdidura se entrelaçam para produzir o surdo tecer do espírito na história.
dc.description.abstract Abstract : Hegel's determination that the Absolute, as an authentic expression of the spirit that seeks self-knowledge, must grasp history in the flow of time, in the self-understanding that makes of itself, when it constructs its representation, the image of the eternal idea, through speculative reflection, leads us to consider the centrality of the imagination in such thinking, since the whole system is founded on this principle, and all the unfolding of the spirit is in function of that goal. The spirit that advances, driven by the authentic desire to know, establishes the formal structure of this apprehension, which, from intuition to representation, and from this to thinking, reaches the genuine form of the concept, relating to its true content, the spiritual itself. From the observation of this cognitive process, which makes reason productive intelligence, it was perceived that the imagination and the spirit are instants that permeate and intertwine intimately: the first, established form, and the second, as its content. By establishing itself as an Absolute Spirit, an entity that represents humanity conscious of itself, the spirit of the world, reason becomes free and able to unveil the veil that covers its image, recognizing itself before the mirror of its history. Our objective with this effort, and what sets us apart from the others accomplished, is therefore not to yield to a consideration that takes the imagination as an isolated faculty or the opposite, briefly observing intelligence activity, without observing its particularities and characteristic feature of fantasy. In contrast, what this work intends to do is expose the concepts presented by Hegel, seeking to understand them in accordance with his speculative and systematic thinking, through the creative activity of the spirit. Based on this extensive apparatus, the conclusion of our consideration comes from the chaining of the notions indicated with the unity of the system and its characteristic method, the dialectic. In this sense, from the relation of the imagination to the other determinations or moments that integrate the narrative of self-manifestation of reason, we will seek to reconstitute the fabric of fantasy, understood here as its creative aspect, in the movement in which weave and warp intertwine to produce the deaf weave of spirit in history. en
dc.format.extent 145 p.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Filosofia
dc.subject.classification Imaginação (Filosofia)
dc.title O surdo tecer do espírito: a imaginação em Hegel
dc.type Dissertação (Mestrado)


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